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QUARTA-FEIRA, DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2021

SÃO LEÃO MAGNO PAPA E DOUTOR (Branco)

Primeira leitura
Leitura (Sabedoria 6,1-11)
Leitura do livro da Sabedoria.
6 1Ouvi, pois, ó reis, e entendei; aprendei vós que governais o universo!
2Prestai ouvidos, vós que reinais sobre as nações e vos gloriais do número de vossos povos!
3Porque é do Senhor que recebestes o poder, e é do Altíssimo que tendes o poderio; é ele que examinará vossas obras e sondará vossos pensamentos!
4Se, ministros do reino, vós não julgastes eqüitativamente, nem observastes a lei, nem andastes segundo a vontade de Deus,
5ele se apresentará a vós, terrível, inesperado, porque aqueles que dominam serão rigorosamente julgados.
6Ao menor, com efeito, a compaixão atrai o perdão, mas os poderosos serão examinados sem piedade.
7O Senhor de todos não fará exceção para ninguém, e não se deixará impor pela grandeza, porque, pequenos ou grandes, é ele que a todos criou, e de todos cuida igualmente;
8mas para os poderosos o julgamento será severo.
9É a vós, pois, ó príncipes, que me dirijo, para que aprendais a Sabedoria e não resvaleis,
10porque aqueles que santamente observarem as santas leis serão santificados, e os que as tiverem estudado poderão justificar-se.
11Anelai, pois, pelas minhas palavras, reclamai-as ardentemente e sereis instruídos.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 81/82
Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra! 

“Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos, 
ao pobre e ao humilde absolvei! 
Libertai o oprimido, o infeliz, 
da mão dos opressores arrancai-os!” 

Eu disse: “Ó juízes, vós sois deuses, 
sois filhos todos vós do Deus Altíssimo! 
E, contudo, como homens morrereis, 
caireis como qualquer dos poderosos!”

Evangelho (Lucas 17,11-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em tudo Daigraças, pois esta é a vontade de Deus para convosco, em Cristo o Senhor (1Ts 5,18),
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
17 11Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus passava pelos confins da Samaria e da Galiléia.
12Ao entrar numa aldeia, vieram ao encontro de Jesus dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz, clamando:
13″Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”
14Jesus viu-os e disse-lhes: “Ide, mostrai-vos ao sacerdote”. E quando eles iam andando, ficaram curados.
15Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz.
16Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia. E era um samaritano.
17Jesus lhe disse: “Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?
18Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?!”
19E acrescentou: “Levanta-te e vai, tua fé te salvou”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós, Senhor!

Santo do Dia / Comemoração (SÃO LEÃO MAGNO)
Eleito com o nome de Leão I, foi um dos maiores pontífices da história do cristianismo, embora pouco se saiba sobre sua vida antes de ocupar a Cátedra de Pedro. É venerado por sua profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores e teólogos. Leão nasceu por volta do ano 400, na região da Toscana, onde está situada a cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e fez carreira consolidada num trabalho brilhante. Em 430, já era arcediácono e depois foi conselheiro dos papas Celestino I e Xisto III. Era tão respeitado e conceituado que, após a morte deste último papa, foi eleito para substituí-lo Com o título de Leão I, assumiu o governo da Igreja em agosto do ano 440. Eram tempos difíceis. Por um lado, o Império Romano esfacelava-se e já não conseguia conter as hordas de bárbaros que invadiam e saqueavam seus domínios. Por outro lado, a Igreja enfrentava divisões e dissidências doutrinárias em seu interior. Um panorama tão sombrio que só não levou o Ocidente ao caos por causa da atuação de Leão I nos dois terrenos: o espiritual e o material. Na esfera espiritual, ele permaneceu firme, defendendo as verdades do catolicismo diante das grandes heresias que sacudiram o século V, e atuou participando de discussões, encontros e concílios. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a “Carta dogmática a Flaviano”, o patriarca de Constantinopla, defendendo as posições ortodoxas do cristianismo. “Pedro falou pela boca de Leão”, diziam os sacerdotes da Igreja que acabavam concordando com os argumentos. Estão guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã, seguidos e respeitados ainda hoje. Já no plano material, era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e à sua eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. A missão poderia ser fatal, pois Átila já invadira, conquistara e destruíra a ferro e fogo o norte do país. Mesmo assim Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação. Mais tarde, foi a vez de conter os vândalos, que, liderados pelo chefe bárbaro Genserico, entraram em Roma. Só não atearam fogo à Cidade Eterna e não dizimaram sua população graças à atuação do grande pontífice. Não existem relatos sobre os seus últimos dias de vida. O livro dos papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, em Roma. O papa Bento XIV proclamou-o doutor da Igreja em 1754. Leão I foi o primeiro papa a receber o título de “o Magno”.

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TERÇA-FEIRA, DIA 09 DE NOVEMBRO DE 2021

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DO LATRÃO (Branco)

Primeira Leitura
Leitura (Ezequiel 47,1-2.8-9.12)
Leitura da profecia de Ezequiel.
47 1 Naqueles dias, o homem conduziu-me então à entrada do templo. Eis que águas jorravam de sob o limiar do edifício, em direção ao oriente (porque a fachada do templo olhava para o oriente). Essa água escorria por baixo do lado direito do templo, ao sul do altar.
2 Fez-me sair pela porta do norte e contornar o templo do lado de fora até o pórtico exterior oriental; eu vi a água brotar do lado sul.
8 “Essas águas”, disse-me ele, “dirigem-se para a parte oriental, elas descem à planície do Jordão; elas se lançarão no mar, de sorte que suas águas se tornarão mais saudáveis.
9 Em toda parte aonde chegar a corrente, todo animal que se move na água poderá viver, e haverá lá grande quantidade de peixes. Tudo o que essa água atingir se tornará são e saudável e em toda parte aonde chegar a torrente haverá vida.
12 Ao longo da torrente, em cada uma de suas margens, crescerão árvores frutíferas de toda espécie, e sua folhagem não murchará, e não cessarão jamais de dar frutos: todos os meses frutos novos, porque essas águas vêm do santuário. Seus frutos serão comestíveis e suas folhas servirão de remédio”.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 45/46
Os braços de um rio vêm trazer alegria
à cidade de Deus, à morada do Altíssimo.

O Senhor para nós é refúgio e vigor,
sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia;
assim não tememos, se a terra estremece,
se os montes desabam, caindo nos mares.

Os braços de um rio vêm trazer alegria
à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Quem a pode abalar? Deus está no seu meio!
Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.

Conosco está o Senhor do universo!
O nosso refúgio é o Deus de Jacó!
Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus
e a obra estupenda que fez no universo:
reprime as guerras na face da terra.

Evangelho (João 2,13-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Esta casa eu escolhi e santifiquei, para nela estar meu nome para sempre (2Cr 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
– Glória a vós Senhor!
2 13Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas.
15Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas.
16 Disse aos que vendiam as pombas: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes”.
17Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: “O zelo da tua casa me consome”.
18Perguntaram-lhe os judeus: “Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo?” 19 Respondeu-lhes Jesus: “Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias”.
20Os judeus replicaram: “Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?”
21Mas ele falava do templo do seu corpo.
22Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

Santo do Dia / Comemoração (BASÍLICA DE LATRÃO)
1. O templo, lugar santo. O antigo templo de Israel foi construído por Salomão que viveu por volta do ano de 960. O Templo está edificado com grande suntuosidade e custodiava “a arca da aliança”. No deserto, Deus se encontrava com Moisés na tenda. Davi, pai de Salomão, pergunta-se, por sua vez, como é possível que ele viva num palácio e o Senhor numa tenda. Contudo, sabia-se que Javé não poderia estar contido num templo feito por obra de mão humana. Salomão mesmo na oração da dedicação do templo de Jerusalém exclama: “Mas será que Deus pode realmente morar sobre a terra? Se os mais altos céus não te podem conter, muito menos esta casa que eu construí! Mas atende, Senhor meu Deus, à oração e à súplica do teu servo, e ouve o clamor e a prece que ele faz hoje em tua presença. Teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre o lugar do qual disseste: ‘Aqui estará o meu nome!’ Ouve a oração que o teu servo te faz neste lugar.” (I Re 8, 27-29). Notamos, portanto, a tensão entre a transcendência de Javé e a tentativa de colocá-lo num lugar determinado, o templo. Anteriormente Salomão já tinha escutado a seguinte advertência: “Por esta Casa que estás edificando, se caminhas segundo meus preceitos, ages segundo minhas sentenças e guardas todos os meus mandamentos para andar conforme eles, eu cumprirei minha palavra contigo, a que disse a Davi teu pai, habitarei em meio dos filos de Israel e não abandonarei meu povo Israel”. Assim se tentava superar a antinomia: de fato, Javé habitará no templo, se o povo caminha segundo os preceitos e sentenças recebidas. O templo foi para Israel a sede da presença divina. O templo da casa de Deus, especialmente quando a arca da aliança é nele introduzida. A nuvem encheu templo do Senhor (I Re 8, 10). Graças à presença de Javé, o templo é o lugar do culto e da oração. Quando Ezequias recebe a carta ameaçadora de Senaquerib, a lê e sobe ao templo, abrindo a mesma diante do Senhor, rogando-lhe (II Re 19, 14). Os salmos e outras passagens bíblicas apresentam templo como a morada de Deus (Sal 27, 4; 42, 5). O templo também foi para Israel um sinal da escolha. Javé tinha decidido habitar naquele lugar, naquela cidade, e protegê-la do inimigo. O templo construído representava para os israelitas a fidelidade de Deus às suas promessas. Por esta razão, a destruição do templo por parte de Nabucodonosor foi um duro golpe para a fé de Israel. Esta pequena visão histórica nos ajuda a compreender melhor as características próprias do templo cristão. 2. O templo cristão. Primeiramente, é conveniente ressaltar a atitude de Jesus sobre o templo judeu. “Jesus, como os profetas anteriores a Ele, teve pelo Templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Nele foi apresentado por José a Maria quarenta dias após o seu nascimento. Com doze anos, decide ficar no Tempo para lembrar a seus pais que deve dedicar-se às coisas do Pai. Durante os anos de sua vida oculta, subiu ao Templo a cada ano, no mínimo por ocasião da Páscoa; até seu ministério público foi ritmado por suas peregrinações a Jerusalém para as grandes festas judaicas. Jesus subiu ao templo como lugar privilegiado de encontro com Deus. O Templo era para ele a morada e seu Pai, uma casa de oração, e se indigna pelo fato de seu átrio externo ter-se tornado um lugar de comércio. Seus discípulos lembram-se do que está escrito: ‘O zelo por tua casa me devorarᒠ(Sl 69,10). (Jo 2,16-17). Depois de sua ressurreição, os apóstolos mantiveram um respeito religioso pelo Templo. Contudo, no limiar de sua Paixão, Jesus anunciou a ruína desse esplêndido edifício, do qual não restará mais pedra sobre pedra. Há aqui o anúncio de um sinal dos tempos finais que vão abrir-se com sua própria Páscoa. Esta profecia, porém, pôde ser relatada de modo deformado por testemunhas falsas no momento do interrogatório de Jesus diante do sumo sacerdote, sendo-lhe atribuída como injúria quando ele foi pregado à cruz. Longe de ter sido hostil ao Templo, local que aliás, ministrou o essencial de seu ensinamento, Jesus fez questão de pagar o imposto do Templo, associando este a Pedro, que acabara de estabelecer como fundamento de sua Igreja futura. Mais ainda: identificou-se com o Templo ao apresentar-se como a morada definitiva de Deus entre os homens. Eis por que sua morte corporal foi decretada anuncia a destruição do Templo, (destruição) que manifestará a entrada em uma nova era da História da Salvação: ‘Vem a hora em que nem sobre esta montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai’ (Jo 4, 21).” (Catecismo da Igreja Católica, 583-587) Portanto, Jesus respeita e venera o templo, mas sua paixão, morte e ressurreição indicam a destruição definitiva do templo, pois ele mesmo é o novo templo, onde verdadeira e definitivamente está a plenitude da divindade (cf. Col 2, 9). Diz o cardeal Ratzinger: “O culto cristão, ao contrário, considera definitiva e teologicamente necessária a destruição do templo de Jerusalém: no lugar dele está agora o templo universal de Cristo ressuscitado, cujos braços estendidos na cruz se dirigem para o mundo para atrair todos ao abraço do amor eterno” (Ratzinger J. Introduzione allo spirito della liturgia, p. 45). Em Jesus existe um novo templo e um novo e definitivo sacrifício. De agora em adiante existe um único sumo sacerdote com um único sacrifício. Tudo isso nos diz que a liturgia cristã é, por essência, universal, e se dirige a todos os povos da terra. Na maioria das religiões os templos não são lugares de reunião, mas espaços culturais reservados à divindade. No caso do templo cristão é diferente. O templo tomou o nome de domus ecclesiae (casa da igreja, casa da assembléia que se reúne). Assim, a palavra Igreja chega a significar não somente a comunidade reunida, mas também o edifício. Isso significa que é o próprio Cristo que celebra o culto. Ele é o culto dos fiéis nos momentos em que eles se reúnem. Hoje celebramos a dedicação ou consagração da domus ecclesiae por excelência, já que se trata da catedral do bispo de Roma, de modo que é “mãe e cabeça de todas as Igrejas de Roma e do mundo”. A basílica de Latrão hospedou todos os papas a partir de Constantino até o ano de 1304. Nela realizaram-se cinco concílios (os dos anos 1123,1139,1179,1215, e 1512). 3. O cristão, templo de Deus. A segunda leitura retirada da primeira carta aos Coríntios nos diz: Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. O templo de Deus é sagrado e vós sois este templo de Deus. Que grande dignidade tem o cristão: foi configurado com Cristo, pertence ao corpo de Cristo, é templo de Deus! O cristão é o lugar da manifestação de Deus. Quando lembramos hoje a dedicação da Igreja mãe de todas as Igrejas do mundo, lembremos também nossa condição de “Templo de Deus”.

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 08 DE NOVEMBRO DE 2021

XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde)

Primeira leitura
Leitura (Sabedoria 1,1-7)
Leitura do livro da Sabedoria.
1 1Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração,
2porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança;
3com efeito, os pensamentos tortuosos afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos.
4A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado;
5o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá.
6Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras.
7Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 138/139
Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Senhor, vós me sondais e conheceis,
sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamento,
percebeis quando me deito e quando eu ando,
os meus caminhos vos são todos conhecidos.

A palavra nem chegou à minha língua
e já, o Senhor, a conheceis inteiramente.
Por detrás e pela frente me envolveis;
pusestes sobre mim a vossa mão.
Esta verdade é por demais maravilhosa,
é tão sublime, que não posso compreendê-la.

Em que lugar me ocultarei de vosso espírito?
E para onde fugirei de vossa face?
Se eu subir até os céus, ali estais;
se eu descer até o abismo, estais presente.

Se a aurora me emprestar as suas asas,
para eu voar e habitar no fim dos mares,
mesmo lá vai me guiar a vossa mão
e segurar-me com firmeza a vossa destra.

Evangelho (Lucas 17,1-6)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Como astros no mundo brilheis, pregando a palavra da vida! (Fl 2,15s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
17 1Jesus disse também a seus discípulos: “É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm!
2Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuidado de vós mesmos.
3Se teu irmão pecar, repreende-o; se se arrepender, perdoa-lhe.
4Se pecar sete vezes no dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: Estou arrependido, perdoar-lhe-ás”.
5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta-nos a fé!”
6Disse o Senhor: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: ‘Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá'”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós, Senhor!

Santo do Dia 08 de novembro, São Deodato foi Bispo, Papa e Pai espiritual, mas também ultrapassou isso. Ele foi também guia civil, juiz, supremo magistrado e garantia da ordem.
O nome de São Deodato, santo do dia de hoje, carrega um significado abençoado. Seu nome quer dizer “dado por Deus”.
São Deodato foi Padre em Roma por quarenta anos, até que sucedeu ao Papa Bonifácia IV no dia 19 de outubro de 615. Na Santa Cidade, o Papa não era apenas o Bispo e o Pai espiritual. Ele carregava consigo a função de guia civil, de supremo magistrado, juiz, garantia da ordem, como fez o santo do dia 08 de novembro.
Quando um pontífice morria, os romanos acabavam se sentindo privados de proteção e assim expostos às invasões dos bárbaros nórdicos, assim como temiam as reivindicações do império do Oriente. Em Constantinopla não havia grandes adesões à teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que que deviam unidos governar o mundo cristão.
Contudo, o santo do dia de hoje tentou encontrar o diálogo com o imperador, intercedendo assim pelas necessidades de seu povo. Mas mesmo com isto, o imperador se revelou pouco solícito para o bem daquele povo e enviou Eleutério para dar fim às revoltas de Ravena e de Nápoles. Esta foi então a única vez que o Papa Deodato, sempre ocupado com o alívio dos desconfortos da população de Roma, com as calamidades, teve contato com o imperador, mesmo de que modo indireto.
Depois disso, durante uma de suas frequentes visitas aos doentes atingidos pela lepra, muito abandonados, houve um episódio que revalidaria a fama de santidade que rodeava o pontífice que foi guia dos cristãos em épocas muito difíceis. O santo do dia de hoje teria sido responsável pela cura destes pobres, após ele tê-los amavelmente abraçado e beijado.
O santo do dia de hoje partiu para a Glória do Senhor em novembro de 618, tendo sido amado e chorado por aqueles romanos que contaram com a oportunidade de apreciar seu bom coração.

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DOMINGO, DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2021

Domingo
TODOS OS SANTOS E SANTAS (BRANCO)

Primeira leitura
Leitura (Apocalipse, 7,2-4.9-14)
Leitura do livro do Apocalipse de são João.
7 2 Vi ainda outro anjo subir do oriente; trazia o selo de Deus vivo, e pôs-se a clamar com voz retumbante aos quatro Anjos, aos quais fora dado danificar a terra e o mar, dizendo:
3 Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes.
4 Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel;
9 Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão,
10 e bradavam em alta voz: “A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro”.
11 E todos os Anjos estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Animais; prostravam-se de face em terra diante do trono e adoravam a Deus, dizendo:
12 “Amém, louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus pelos séculos dos séculos! Amém”.
13 Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: “Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm?”
14 Respondi-lhe: “Meu Senhor, tu o sabes”. E ele me disse: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro”.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 23/24
É assim a geração dos que procuram o Senhor!

Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
porque ele a tornou firme sobre os mares
e, sobre as águas, a mantém inabalável.

“Quem subirá até o monte do Senhor,
quem ficará em sua santa habitação?”
“Quem tem mãos puras e inocente coração,
quem não dirige sua mente para o crime.

Sobre este desce a bênção do Senhor
e a recompensa de seu Deus e salvador.”
“É assim a geração dos que o procuram
e do Deus de Israel buscam a face.”

Segunda leitura
Leitura (1 João 3,1-3)
Leitura da primeira carta de são João.
3 1 Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
2 Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.
3 E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Evangelho (Mateus 5,1-12)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!
5 1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 “Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós, Senhor!

Santo do Dia / Comemoração (TODOS OS SANTOS E SANTAS)
“Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão.” A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus. Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo. Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece. Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio. A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos. A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos celtas entendiam o dia 1o de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1o de novembro. O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1o de novembro. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1o de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia seguinte.

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SÁBADO, DIA 06 DE NOVEMBRO DE 2021

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde)

Primeira leitura
Leitura (Romanos 16,3-9.16.22-27)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
16 3 Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus;
4 pela minha vida eles expuseram as suas cabeças. E isso lhes agradeço, não só eu, mas também todas as igrejas dos gentios.
5 Saudai também a comunidade que se reúne em sua casa. Saudai o meu querido Epêneto, que foi as primícias da Ásia para Cristo.
6 Saudai Maria, que muito trabalhou por vós.
7 Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são muito estimados entre os apóstolos e se tornaram discípulos de Cristo antes de mim.
8 Saudai Ampliato, amicíssimo meu no Senhor.
9 Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo Jesus, e o meu amigo Estáquis.
16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.
22 Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja.
24 Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, nosso irmão.
25 Àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu Evangelho, na pregação de Jesus Cristo – conforme a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos,
26 mas agora manifestado por ordem do eterno Deus e, por meio das Escrituras proféticas, dado a conhecer a todas as nações, a fim de levá-las à obediência da fé – ,
27 a Deus, único, sábio, por Jesus Cristo, glória por toda a eternidade! Amém.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 144/145
Bendirei o vosso nome pelos séculos, Senhor!

Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores,
e ninguém pode medir sua grandeza.

Uma idade conta à outra vossas obras,
e publica os vossos feitos poderosos;
proclamam todos o esplendor de vossa glória
e divulgam vossas obras portentosas!

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Evangelho (Lucas 16,9-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 16 9 disse Jesus aos seus discípulos: “Fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes.
11 Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
14 Ora, ouviam tudo isto os fariseus, que eram avarentos, e zombavam dele.
15 Jesus disse-lhes: “Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
O Santo do Dia 06 de novembro é lembrado por ter abandonado as armas e o poder e ter escolhido se revestir da armadura do Espírito. Vamos conhecer hoje a história de São Nuno de Santa Maria.
Nascido em 24 de junho de 1360, em Portugal, o santo do dia de hoje, São Nuno de Santa Maria recebeu a educação cavalheiresca que era muito típica entre os filhos das famílias nobres do seu tempo.
Quando tinha treze anos de idade, São Nuno se tornou pajem da rainha D. Leonor e assim foi recebido na Corte e posteriormente se tornou cavaleiro.Já aos 16 anos ele se casou, por vontade de seu pai, com uma rica e jovem viúva, D Leonor de Alvim.
Desta união surgiram três filhos, sendo dois do sexo masculino, que morreram em tenra idade, e uma do mulher, Beatriz, que mais tarde veio a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, o primeiro duque de Bragança.
Quando o rei D. Fernando I morreu no dia 22 de outubro de 1383 sem deixar filhos homens, seu irmão D. João, Mestre de Avis, acabou se envolvendo na luta pela coroa lusitana que também era disputada pelo rei de Castela, por ter ele desposado a filha do rei falecido.
São Nuno de Santa Maria então tomou partido de D. João, quem o nomeou como Condestável, ou seja, comandante supremo do exército. O santo do dia então conduziu o exército português por diversas vezes para a vitória, até então se consagrar na batalha de Aljubarrota, em 14 de agosto de 1385.
Contudo, os dotes militares de Nuno eram acompanhados de uma espiritualidade profunda e sincera. Assim, o amor pela Eucaristia e também pela Virgem Maria eram os alicerces de sua vida interior.
Quando ficou viúvo em 1387, o santo do dia de hoje se recusou a casar novamente e tornou-se um modelo de pureza de vida. Em 1423 ele entrou para o convento carmelita que fundou e se tornou frei Nuno de Santa Maria.
São Nuno de Santa Maria partiu para a Glória do Senhor aos 71 anos de idade, em um domingo de Páscoa, no dia 1 de abril de 1431. Em 23 de janeiro de 1918 ele foi beatificado pelo Papa Bento XV por meio do Decreto “Clementíssimus Deus” e foi consagrado beato em 6 de novembro.

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SEXTA-FEIRA, DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2021

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde)

Primeira leitura
Leitura (Romanos 15,14-21)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
15 14Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito conhecimento, capazes de vos admoestar uns aos outros.
15Se, em parte, vos escrevi com particular liberdade, foi para relembrar-vos. E o fiz em virtude da graça que me foi dada por Deus,
16de ser o ministro de Jesus Cristo entre os pagãos, exercendo a função sagrada do Evangelho de Deus. E isso para que os pagãos, santificados pelo Espírito Santo, lhe sejam uma oferta agradável.
17Tenho motivo de gloriar-me em Jesus Cristo, no que diz respeito ao serviço de Deus.
18Porque não ousaria mencionar ação alguma que Cristo não houvesse realizado por meu ministério, para levar os pagãos a aceitar o Evangelho, pela palavra e pela ação,
19pelo poder dos milagres e prodígios, pela virtude do Espírito. De maneira que tenho divulgado o Evangelho de Cristo desde Jerusalém e suas terras vizinhas até a Ilíria.
20E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
21Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 97/98
O Senhor fez conhecer seu poder salvador
perante as nações.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
e, às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!

Evangelho (Lucas 16,1-8)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
16 1Jesus disse também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2Ele chamou o administrador e lhe disse: ‘Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens’.
3O administrador refletiu então consigo: ‘Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego’.
5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves a meu patrão?’
6Ele respondeu: ‘Cem medidas de azeite’. Disse-lhe: ‘Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta’.
7Depois perguntou ao outro: ‘Tu, quanto deves?’ Respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma os teus papéis e escreve: oitenta’.
8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Zacarias e Santa Isabel
Pais de João Batista, São Zacarias e Santa Isabel representam o Santo do Dia 05 de novembro. Eles são lembrados pelo testemunho de santidade que tiveram na Palavra de Deus.
Segundo os relatos bíblicos, os representantes do santo do dia de hoje viviam na aldeia de Ain-Karim e possuíam parentesco com a Sagrada Família de Nazaré. No Evangelho de Lucas lemos: “Havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Ábias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel” (Lc 1, 6).
Segundo o evangelista São Lucas, São Zacarias e Santa Isabel eram anciãos e não tinham filhos. Este fato os envergonhava e era visto como um castigo divino pela sociedade daquela época. Por isso, o casal que representa o santo do dia de hoje recorreu à força da oração e assim conseguiram a graça que superou suas expectativas.
Pelo anúncio de Anjo Gabriel e assistido por Nossa Senhora nasceu João Batista. Ele foi um menino que teve papel singular na História da Salvação da humanidade, como vemos no Evangelho de Lucas: “pois ele será grande perante o Senhor…e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe (Santa Isabel). Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus” (Lc1, 15s).
Após o Salmo profético de São Zacarias, que repleto do Espírito Santo profetizou a missão de seu filho, não se tem mais contato com a vida do casal, mas sem dúvida ambos permaneceram fiéis a Nosso Senhor até o fim de suas vidas.

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QUINTA-FEIRA, DIA 04 DE NOVEMBRO DE 2021

Dia 4 de Novembro – Quinta-feira
SÃO CARLOS BORROMEU BISPO E AMIGO DOS POBRES (Branco)

Primeira leitura
Leitura (Romanos 14,7-12)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
14 7Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si.
8Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.
9Para isso é que morreu Cristo e retomou a vida, para ser o Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
10Por que julgas, então, o teu irmão? Ou por que desprezas o teu irmão? Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus.
11Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus.
12Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial 26/27
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
 
O Senhor é minha luz e salvação;
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu tremerei?
 
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor
por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor
e contemplá-lo no seu templo.
 
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor!

Evangelho (Lucas 15,1-10)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 15

Glória a vós, Senhor!
1Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.
2Os fariseus e os escribas murmuravam: “Este homem recebe e come com pessoas de má vida!”
3Então lhes propôs a seguinte parábola:
4″Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo,
6e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.
7Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?
9E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’.
10Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

Santo do Dia / Comemoração (SÃO CARLOS BORROMEU)
A obra de são Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos de acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se na frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças. Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres. Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de Estado no sentido moderno da expressão. Formado pela Universidade de Pávia, liderou uma reforma radical na organização administrativa da Igreja, que naquele período era alicerçada no nepotismo, abusos de influências e sintomas graves de corrupção e decadência moral. Para isso conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja já teve. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de “pai dos pobres”. Orientou muitas Ordens e algumas que surgiram depois de sua morte o escolheram para padroeiro, dando continuidade à grandiosa obra de amparo aos mais pobres que nos deixou. Contudo tudo foi muito difícil, porque encontrou muita resistência de Ordens conservadoras. Aliás, foi até vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela. Mas saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor. Chegou 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo. Até que um dia foi apanhado, finalmente, pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder encontrar-se com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 4 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de são Carlos Borromeu para o dia de sua morte.

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QUARTA-FEIRA, DIA 03 DE NOVEMBRO

Primeira leitura
Leitura (Romanos 13,8-10)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
13 8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei.
9 Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros mandamentos que existam, eles se resumem nestas palavras: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
10 A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 111/112
Feliz quem tem piedade e empresta!

Feliz o homem que respeita o Senhor
e que ama com carinho a sua lei!
Sua descendência será forte sobre a terra,
abençoada a geração dos homens retos!

Ele é correto, generoso e compassivo,
como luz brilha nas trevas para os justos.
Feliz o homem caridoso e prestativo,
que resolve seus negócios com justiça.

Ele reparte com os pobres os seus bens,
permanece para sempre o bem que fez,
e crescerão a sua glória e seu poder.

Evangelho (Lucas 14,25-33)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
– Glória a vós Senhor!
14 25 Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes:
26 “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo.
28 Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la?
29 Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,
30 dizendo: ‘Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar’.
31 Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.
33 Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

SANTO DO DIA

São Martinho,
Martinho nasceu em Lima, no dia 9 de dezembro de 1579, filho de um nobre cavaleiro espanhol, João Porres, e de uma negra do Panamá, de origem africana, Ana Velásquez. Por causa da pele escura, o pai não o quis reconhecer, e no livro de batizado foi registrado como filho de pai ignorado. O valor representativo de São Martinho na história da santidade deriva do fato de ser ele uma dessas “misturas” da América, como um cronista do século XVI definia ironicamente os mulatos. São Martinho viveu pobremente até os oitos anos de idade e na companhia da mãe e de uma irmãzinha, nascida dois anos depois dele. Educado por sua mãe no santo temor de Deus, começou ainda criança a trabalhar como aprendiz de barbeiro. Era uma profissão manual, e era desprezada pelos que tinham aspirações à nobreza, porém, naquela época, essa profissão não era como de hoje em dia, pois, naquele tempo, o barbeiro era também dentista e cirurgião. Martinho, alma extremamente sensível e de profundidade mística, fez de sua profissão um exercício de caridade para com os pobres, principalmente depois que se tornou ajudante de um médico.
Com a idade de 15 anos, abandonou tudo e foi bater na porta do convento dos dominicanos em Lima. Aqui o espera uma nova humilhação. Foi admitido apenas como terciário e incumbido dos trabalhos mais humildes da comunidade. As suas funções eram as mais humildes, mas a sua vida espiritual, a mais profunda. Por fim, os superiores perceberam o que representava aquela alma para a Ordem, e, acolhendo-o como membro efetivo no dia 2 de junho de 1603, admitiram-no então a profissão solene.
A sua solicitude pelos irmãos doentes era viva. Encontravam-no junto deles para os aliviar, mesmo, segundo se diz, que a porta estivesse fechada à chave. Considerava-se escravo de todos e de cada um, e se a doença de algum irmão que ele cuidava piorava, o zelo crescia.
Quis assim permanecer a escória do convento, mas a sua santidade começou a refulgir para além dos limites do convento, pelos extraordinários carismas com as quais era dotado, como profecias, os êxtases, as bilocações. Embora nunca tenha se distanciado de Lima, foi visto na África, na China e no Japão para confortar missionários em dificuldade. A este humilde irmão leigo recorriam para conselho; teólogos, bispos e autoridades civis, mais de uma vez o próprio vice-rei teve de aguardar diante da sua cela, porque frei Martinho estava em êxtase.
Durante uma peste epidêmica, curou os que recorreram a eles, e aos seus sessenta confrades curou prodigiosamente. Dedicava sua vida literalmente aos pobres: mendigo por amor aos mendigos. Com as esmolas que conseguia, fundou um hospital para os meninos abandonados e jejuava para dar de comer aos pobres. Jejuava todo o ano, quase não comendo senão restos de pão, mas discretamente, a tal ponto que ninguém reparava. Tudo isso era regado pelas orações que fazia durante a noite, assim como Jesus orava (Lc 6,12).
Assim, sem fazer coisas extraordinárias além da prática de caridade, Martinho chegou a um alto grau de santidade. Faleceu santamente em Lima no dia 3 de novembro de 1639, com sessenta anos de idade e imediatamente foi honrado e venerado como santo. Foi beatificado, em 1837, pelo Papa Gregório XVI; foi canonizado, no dia 6 de maio de 1962, por São João XXIII; e no ano de 1966, o Papa São Paulo VI o proclamou patrono dos barbeiros.
São Martinho de Lima, rogai por nós!

Oração:
Oh! Deus, que exaltou o humilde, que fizestes São Martinho, teu confessor, entrar no Reino celestial, concedei através do seu mérito e intercessão de modo que possamos seguir o exemplo da sua humildade na terra e um dia estarmos com ele no Céu, através de Cristo, Nosso Senhor.
Referências:
Livro Santos de cada dia – Editora A.O.Braga
Livro Um santo para cada dia – Mario Sgarbossa – Luigi Giovanni
Livro O Santo do dia – Dom Servilio Conti, I.M.C

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TERÇA-FEIRA, DIA 02 DE NOVEMBRO DE 2021

Dia 2 de Novembro – Terça-feira
COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS (Roxo ou Preto, Prefácio dos Mortos – Ofício Próprio)
Antífona de Entrada
Deus, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, também dará vida aos nossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em nós (Rm 8,11)
Oração do dia
Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, criador e redentor de todos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Primeira leitura
Leitura (Jó 19,1.23-27)
Leitura do livro de Jó
19 1 Jó respondeu então nestes termos:
23 “Oh!, se minhas palavras pudessem ser escritas, consignadas num livro,
24 gravadas por estilete de ferro em chumbo, esculpidas para sempre numa rocha!
25 Eu o sei: meu vingador está vivo, e aparecerá, finalmente, sobre a terra.
26 Por detrás de minha pele, que envolverá isso, na minha própria carne, verei Deus.
27 Eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão, e não os olhos de outro; meus rins se consomem dentro de mim”.
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial 26/27
O Senhor é minha luz e salvação.

O Senhor é minha luz e salvação;
De quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
Perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
E é só isto que eu desejo:
Habitar no santuário do Senhor
Por toda a minha vida;
Saborear a suavidade do Senhor
E contempla-lo no seu templo.

Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,
Atendei por compaixão!
É vossa face que eu procuro.
Não afasteis em vosso ira o vosso servo,
Sóis vós o meu auxílio!

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
Na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
Espera no Senhor!

Segunda leitura
Leitura (Romanos 5,5-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
5 5 Irmãos, a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios.
7 Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo, por um homem de bem, quiçá se consentiria em morrer.
8 Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
9 Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida.
11 Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora temos recebido a reconciliação!
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho (João 6,37-40)
Aleluia, aleluia, aleluia.
É esta a vontade de quem me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele meu deu, mas que eu os ressuscite no último dia (Jo 6,39).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
– Glória a vós Senhor!
6 37 Disse Jesus: “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora.
38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia.
40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.
Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

Santo do Dia / Comemoração (COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS)
Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai. Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra. Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus. Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado. O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição. A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação. Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar “o dia de todas as almas”, que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão. Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar “Todos os Finados”. Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.

Liturgia alternativa

Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses:

Irmãos, 18de qualquer maneira, com segundas intenções ou com sinceridade, Cristo é anunciado. E eu me alegro com isso e sempre me alegrarei. 19Pois eu sei que isso resultará na minha salvação graças à vossa oração e à assistência do Espírito de Jesus Cristo. 20Segundo a minha viva expectativa e a minha esperança, não terei de corar de vergonha. Se a minha firmeza continuar total, como sempre, então Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha morte. 21Pois, para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22Entretanto, se o viver na carne significa que meu trabalho será frutuoso, neste caso não sei o que escolher. 23Sinto-me atraído para os dois lados: tenho o desejo de partir, para estar com Cristo – o que para mim seria de longe o melhor -, 24mas para vós é mais necessário que eu continue minha vida neste mundo. 25Por isso, sei com certeza que vou ficar e continuar com vós todos, para que possais progredir e alegrar-vos na fé. 26Assim, com a minha volta para junto de vós, vai aumentar ainda a razão de vos gloriardes em Cristo Jesus.

– Palavra do Senhor
– Graças a Deus

Salmo 41 (42)

– Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minha alma por vós, ó meu Deus!

R: Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!

– Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus?

R: Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!

– Peregrino e feliz caminhando para a casa de Deus, entre gritos, louvor e alegria da multidão jubilosa.

R: Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14, 1.7-11

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.
– Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 7Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então, contou-lhes uma parábola: 8″Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 9e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. 10Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isso vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. 11Porque quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

– Palavra da Salvação
– Glória a Vós, Senhor

Publicado em

SEGUNDA-FEIRA, DIA 01 DE NOVEMBRO DE 2021

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM.

Primeira leitura
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 11, 29-36
Irmãos: 29Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. 30Outrora, vós fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia, em conseqüência da desobediência deles. 31Assim são eles agora os desobedientes, para que, em conseqüência da misericórdia usada convosco, alcancem finalmente misericórdia. 32Com efeito, Deus encerrou todos os homens na desobediência, a fim de exercer misericórdia para com todos. 33Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos!34De fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?35Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição?36Na verdade, tudo é dele, por ele, e para ele. A ele, a glória para sempre. Amém!
Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

SALMO – SL 68 (69),30-31. 33-34. 36-37 (R. 14C)
R.Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!

30Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! / Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus!31Cantando eu louvarei o vosso nome / e agradecido exultarei de alegria!

R.
33Humildes, vede isto e alegrai-vos: / o vosso coração reviverá, / se procurardes o Senhor continuamente!34Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, / e não despreza o clamor de seus cativos.

R.
36Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, / reconstruindo as cidades de Judá, / onde os pobres morarão, sendo seus donos. 37A descendência de seus servos há de herdá-las, / e os que amam o santo nome do Senhor / dentro delas fixarão sua morada!
R.

EVANGELHO – LC 14,12-14
Não convides teus amigos mas, os pobres e os aleijados.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 14, 12-14
– Glória a vós Senhor!
Naquele tempo: 12E disse também a quem o tinha convidado: ‘Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.
‘Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

TODOS OS SANTOS – SANTORAL
1A LEITURA – AP 7,2-4.9-14
Vi uma multidão imensa de gente de todas
as nações, tribos, povos e línguas.
Leitura do Livro do Apocalipse de São João 7, 2-4. 9-14
Eu, João, 2vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes: 3‘Não façais mal à terra, nem ao mar nem às arvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus’. 4Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel. 9Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão. 10Todos proclamavam com voz forte: ‘A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro’. 11Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos e dos quatro Seres vivos e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo: 12‘Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém’13E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: ‘Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?’14Eu respondi: ‘Tu é que sabes, meu senhor’. E então ele me disse: ‘Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro’.
 Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

SALMO – SL 23(24),1-2.3-4AB.5-6 (R. CF. 6)
R.É assim a geração dos que procuram o Senhor!
1Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, / o mundo inteiro com os seres que o povoam; 2porque ele a tornou firme sobre os mares, / e sobre as águas a mantém inabalável.
R.
3‘Quem subirá até o monte do Senhor, / quem ficará em sua santa habitação?’4A‘Quem tem mãos puras e inocente coração, 4Bquem não dirige sua mente para o crime.
R.
5Sobre este desce a bênção do Senhor / e a recompensa de seu Deus e Salvador’. 6‘É assim a geração dos que o procuram, / e do Deus de Israel buscam a face’.
R.

2ª LEITURA – 1JO 3,1-3
Veremos Deus tal como é.
Leitura da Primeira Carta de São João 3, 1-3
Caríssimos, 1vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. 2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. 3Todo o que espera nele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
 Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

EVANGELHO – MT 5,1-12A
Bem-aventurados os pobres em espírito.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5, 1-12a
– Glória a vós Senhor!
Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3‘Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12AAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.
 Palavra da Salvação.
– Glória a vós Senhor!

Fiéis católicos podem receber Indulgências Plenárias durante o mês de novembro; confira o que fazer
A Indulgência Plenária é concedida aos católicos no dia 2 de novembro, Dia de Finados, para aqueles que visitarem uma igreja ou oratório e ali recitarem o “Pai Nosso” e o “Credo”. Este ano, nas circunstâncias atuais devidas à pandemia do Covid-19, a Penitenciária Apostólica emitiu um Decreto estendendo durante todo o mês de novembro, as indulgências plenárias para os fiéis falecidos, com a adequação das obras e condições para garantir a segurança dos fiéis.
De acordo com a igreja, “a condição é que estejam desapegados do pecado e tenham a intenção de cumprir as condições habituais tão logo possam fazer a Confissão Sacramental, a Comunhão Eucarística e rezar pelas intenções do Santo Padre, o Papa Francisco”, afirma. 
Para os que não podem sair de casa (idosos, enfermos, pessoas restritas de movimentação pela autoridade pública), concede-se a Indulgência Plenária à intenção aos que rezarem uma oração piedosa pelos defuntos, diante de uma imagem de Jesus ou da Virgem Maria, ou ainda que realizem uma obra de misericórdia oferecendo-se a Deus.
Estes devem rezar Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o Rosário (terço) Mariano, a Coroa (ou terço) da Divina Misericórdia, outras orações pelos defuntos mais apreciadas pelos fiéis, ou se dediquem à leitura meditada de algumas das passagens do Evangelho propostas para a Liturgia dos Defuntos.
“Para facilitar a obtenção da graça divina por meio da caridade pastoral, esta Penitenciaria roga encarecidamente a todos os sacerdotes com faculdades que se ofereçam com particular generosidade à celebração do sacramento da Penitência e administrem a Santa Comunhão aos enfermos”, concluiu a igreja.
O que é Indulgência Plenária?
O pecado tem duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é perdoada na Confissão; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador e nos outros, e que precisa ser reparado, é eliminada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial. Após a confissão, o fiel está salvo, mas não está santo, porque ainda não amou a Deus de todo coração, de toda alma e todo entendimento. 
Então, a pessoa que morre nesta situação vai para o purgatório, e ali, purifica-se, segundo a Igreja Católica. A Indulgência é a remissão deste tempo de purgatório. A absolvição sacramental livra a pessoa do inferno e a indulgência livra a pessoa do purgatório.
Por isso, a indulgência plenária redime totalmente a pena que a pessoa teria que cumprir no purgatório, já a parcial, redime só em partes. 
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”. (Norma 1 do Manual das Indulgências).

Fonte
https://www.varginhaonline.com.br/186648/fieis-catolicos-podem-receber-indulgencias-plenarias-durante-o-mes-de-novembro-confira-o-que-fazer.html