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SÁBADO, DIA 20 DE AGOSTO DE 2022

SÃO BERNARDO – ABADE E DOUTOR
(branco)

Antífona da entrada 
– O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus (Sl 36,30).
Oração do dia 
– Ó Deus que fizestes do abade são Bernardo, inflamado de zelo por vossa casa, uma luz que brilha e ilumina a Igreja, dai-nos por sua intercessão, o mesmo fervor para caminharmos sempre como filhos da luz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Amém!

Primeira leitura
Ez 43,1-7a 
– Leitura da profecia de Ezequiel: 1O homem conduziu-me até a porta da casa do Senhor que dá para o nascente, 2e eu vi a glória do Deus de Israel, vinda do oriente; um ruído a acompanhava, semelhante ao ruído de águas caudalosas, e a terra brilhava com a sua glória. 3A visão era idêntica à visão que tive quando ele veio destruir a cidade, bem como à visão que tive junto ao rio Cobar; e eu caí com o rosto no chão. 4A glória do Senhor entrou no Templo pela porta que dá para o nascente. 5Então o espírito raptou-me e me levou para dentro do pátio interno e eu vi que o Templo ficou cheio da glória do Senhor. 6Ouvi alguém falando-me de dentro do Templo, enquanto o homem esteve de pé junto a mim. 7aEle me disse: “Filho do homem, este é o lugar do meu trono, é o lugar em que coloco a planta dos meus pés, o lugar onde habitarei para sempre no meio dos israelitas”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 85, 9ab-14 (R: 10b)
– A glória do Senhor habitará em nossa terra.
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.

– Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.

– A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus.
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.

– O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Vós tendes um só Pai, que está no céu, vosso guia é um somente, é o Messias (Mt 23,9).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 23,1-12
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 1Jesus falou às multidões e aos seus discípulos: 2“Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas. 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Bernardo Claraval

Com muita alegria, celebramos a santidade do abade e doutor da Igreja: São Bernardo Claraval. Nascido no Castelo de Fontaine, em 1090, perto de Dijon (França), pertencia a uma família nobre, a qual se assustou com sua decisão radical de seguir Jesus como monge cisterciense.
São Bernardo Claraval é considerado pela Família Cisterciense um segundo fundador, pois atraía muitos para a Ordem, que as mães e esposas afastavam os filhos e maridos do santo; tamanho era real o poder de atração de Bernardo, que todos os irmãos, primos e amigos o seguiram. Homem de oração, destacou-se como pregador, prior, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, Reis, Bispos e também polemista, político e pacificador.
Aconteceu que São Bernardo Claraval, mesmo sendo contemplativo, entrou no concreto da realidade da sua época, a ponto de participar de várias polêmicas internas e externas da Igreja da época.
No ano de 1115, o seu abade Estevão mandou-o com doze companheiros fundar, no Vale do Absíntio, aquilo a que São Bernardo chamou Vale Claro (Claraval). Do Mosteiro de Claraval, o santo irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos escritos, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos; a invocação é fruto de sua profunda e sólida devoção a Nossa Senhora: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria”. Pela Mãe do Céu, foi acolhido na eternidade em 1153.
Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 300 sermões; interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões religiosas e seculares da época. Por ordem de tempo, considera-se o último dos Padres da Igreja. Um editor, falecido em 1707, Mabillon, escreveu sobre ele: “É o último dos padres mas iguala os maiores”.
Foi canonizado em junho de 1174, pelo Papa Alexandre III e foi declarado Doutor da Igreja em 1830 pelo Papa Pio VIII, por causa de suas pregações e obras escritas.
São Bernardo Claraval, rogai por nós!

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SEXTA-FEIRA, DIA 19 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Ez 37,1-14 
– Leitura da profecia de Ezequiel: Naqueles dias, 1a mão do Senhor estava sobre mim e por seu espírito ele me levou para fora e me deixou no meio de uma planície cheia de ossos 2e me fez andar no meio deles em todas as direções. Havia muitíssimos ossos na planície e estavam ressequidos. 3Ele me perguntou: “Filho do homem, será que estes ossos podem voltar à vida? ” E eu respondi: “Senhor Deus, só tu o sabes”. 4E ele me disse: “Profetiza sobre estes ossos e dize: Ossos ressequidos, escutai a palavra do Senhor! 5Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eu mesmo vou fazer entrar um espírito em vós e voltareis à vida. 6Porei nervos em vós, farei crescer carne e estenderei a pele por cima. Porei em vós um espírito, para que possais voltar à vida. Assim sabereis que eu sou o Senhor”. 7Profetizei como me foi ordenado. Enquanto eu profetizava, ouviu-se primeiro um rumor, e logo um estrondo, quando os ossos se aproximaram uns dos outros. 8Olhei e vi nervos e carne crescendo sobre os ossos e, por cima, a pele que se estendia. Mas não tinham nenhum sopro de vida. 9Ele me disse: “Profetiza para o espírito, profetiza, filho do homem! Dirás ao espírito: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, vem soprar sobre estes mortos, para que eles possam voltar à vida”. 10Profetizei como me foi ordenado, e o espírito entrou neles. Eles voltaram à vida e puseram-se de pé: era uma imensa multidão! 11Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. É isto que eles dizem: ‘Nossos ossos estão secos, nossa esperança acabou, estamos perdidos! ’ 12Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel; 13e quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. 14Porei em vós o meu espírito, para que vivais e vos colocarei em vossa terra. Então sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 107,2-9 (R: 1)
– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

– Que o digam os libertos do Senhor, que da mão dos opressores os salvou e de todas as nações os reuniu, do Oriente, Ocidente, Norte e Sul.
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

– Uns vagavam, no deserto, extraviados, sem acharem o caminho da cidade. Sofriam fome e também sofriam sede, e sua vida ia aos poucos definhando.
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

– Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Pelo caminho bem seguro os conduziu para chegarem à cidade onde morar.
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

– Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens! Deu de beber aos que sofriam tanta sede e os famintos saciou com muitos bens!
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 22,34-40
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? ”
37Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento! ’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São João Eudes, fundador da Congregação de Jesus e Maria

Sacerdote e Fundador (1601 – 1680)
Origens 
São João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601 (séc. XVII), na pequena vila Ri, no norte da França, em uma família de origem camponesa profundamente religiosa. 
Viveu na França no século XVII, século marcado por fenômenos religiosos opostos e também por graves problemas políticos, dedicou toda a sua vida às pessoas, principalmente se fossem pobres.
Juventude Religiosa 
Estudou no Colégio Real de “Dumont”, em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a Ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.
Ordenação 
Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou no Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrado no amor a Cristo e especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Promoveu o culto litúrgico do Sagrado Coração. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.
Fundador 
Viajou por uma França brutalizada pela Guerra dos Trinta Anos. Fundou a Congregação de Jesus e Maria, de cuja devoção foi um grande apóstolo, movido pela consciência lúcida da grave necessidade de ajuda espiritual, na qual as almas se derramaram justamente por causa da inadequação de grande parte do clero. 
Assim, instituiu uma Congregação dedicada especificamente à formação dos sacerdotes. Na cidade universitária de Caen, fundou seu primeiro seminário, uma experiência muito apreciada, que logo se espalhou para outras dioceses.
Missão 
A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Cuidado com as vítimas da peste
Quando ocorreu a epidemia da peste, São João Eudes percorreu quase todas as vilas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo: “Dessa carcaça até a peste tem medo”, dizia. 
Páscoa
São João Eudes morreu em Caen, no norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de São João Eudes comemora-se no dia de sua morte.
Via de Santificação
A Beatificação ocorreu no dia 24 de abril de 1909, por Papa Pio X. A Canonização ocorreu no dia 31 de maio de 1925, pelo Papa Pio XI na Basílica do Vaticano. 
Minha oração
“São Eudes, que se santificou através da devoção intensa ao coração de Jesus e de Maria, que possamos descobrir a riqueza deste mistério e amá-lo de todo o nosso coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”
São João Eudes, rogai por nós!

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QUINTA-FEIRA, DIA 18 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Ez 36,23-28
– Leitura da profecia de Ezequiel: Assim fala o Senhor: 23“Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus –, quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra. 25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. 26Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 51,12-15.18-19 (R: Ez 36,25)
– Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.
R: Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

– Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
R: Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

– Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
R: Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

– Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
R: Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Oxalá ouvísseis hoje sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba!
(Sl 94,8).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 22,1-14
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas eles não fizeram caso: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encon­trar­des’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Helena

Flávia Júlia Helena (também conhecida por Helena Augusta ou Helena de Constantinopla), nasceu no século III (255), em Bitínia, oriunda de uma família pobre, mas que viria a se tornar a mãe do primeiro imperador cristão romano: Constantino Magno.
Quando jovem, Helena se casou com Constâncio Cloro, um militar romano. Deste casamento nasceu Constantino, em 285. Aliás, a ligação entre o futuro imperador e a sua mãe sempre foi bastante grande, mesmo após a separação entre Helena e Constâncio.
Com a morte de Constâncio Cloro, Constantino se tornou o líder do Império Romano após ter vencido uma importante batalha. Com isso, Santa Helena voltou a viver na Corte e recebeu o título de “Augusta” de seu filho, o imperador.
Quando Helena e Constantino foram convertidos ao cristianismo (devido ao episódio que ocorreu na batalha contra Maxêncio), o imperador passou a proibir a perseguição contra todos os cristãos. Este ato ficou registrado no famoso documento intitulado “Edito de Milão”.
A partir do momento que foi batizada, Santa Helena nunca mais parou de viver em prol das obras de Deus. Foi a responsável por ajudar muitas pessoas necessitadas, além de construir inúmeras igrejas ao redor da Europa.
Santa Helena também é conhecida por ter ajudado a encontrar o local do Santo Sepulcro de Cristo e por, supostamente, ter achado a verdadeira Cruz de Cristo. Por esta razão, Santa Helena é atualmente representada com uma cruz ao seu lado.
Esta santa é considerada a padroeira dos arqueólogos, dos convertidos, dos casamentos em dificuldades e das imperatrizes.
Santa Helena, rogai por nós!

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QUARTA-FEIRA, DIA 17 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Ez 34,1-11 
– Leitura da profecia de Ezequiel: 1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel! Profetiza, dizendo-lhes: Assim fala o Senhor Deus aos pastores: Ai dos pastores de Israel, que se apascentam a si mesmos! Não são os pastores que devem apascentar as ovelhas? 3Vós vos alimentais com o seu leite, vestis a sua lã e matais os animais gordos, mas não apascentais as ovelhas. 4Não fortale­cestes a ovelha fraca, não curas­tes a ovelha doente, nem enfai­xastes a ovelha ferida. Não trou­xestes de volta a ovelha extraviada, não pro­cu­rastes a ovelha perdida; ao contrário, do­minastes sobre elas com dureza e brutalidade. 5As ovelhas dispersaram-se por falta de pastor, tornando-se presa de todos os animais selvagens. 6Minhas ovelhas vaguearam sem rumo por todos os montes e colinas elevadas. Dispersaram-se minhas ovelhas por toda a extensão do país, e ninguém perguntou por elas, nem as procurou. 7Por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor: 8Eu juro por minha vida – oráculo do Senhor Deus – já que minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens, por falta de pastor; e porque os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas apascentaram-se a si mesmos e não as ovelhas, 9por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor!  10Assim diz o Senhor Deus: Aqui estou para enfrentar os pastores e reclamar deles as minhas ovelhas. Vou tirar-lhes o ofício de pastor, e eles não mais poderão apascentar-se a si mesmos. Vou libertar da boca deles as minhas ovelhas, para não mais lhes servirem de alimento. 11Assim diz o Senhor Deus: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 23,1-6 (R: 1)
– O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

– O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejan­tes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha e restaura as minhas forças.
R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

– Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

– Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

– Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
R: O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 20,1-16a
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’.
5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. 8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ 9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. 13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 16aAssim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Jacinto

Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.
Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.
Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia.
Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.
O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.
Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.
A festa de são Jacinto, o “apóstolo da Polônia”, era tradicionalmente celebrado um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.
São Jacinto, rogai por nós!

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TERÇA-FEIRA, DIA 16 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Ez 28,1-10 
– Leitura da profecia de Eze­quiel: 1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, dize ao príncipe da cidade de Tiro: Assim fala o Senhor Deus: Porque o teu coração se tornou orgulhoso, tu disseste: ‘Eu sou um deus e ocupo o trono divino no coração dos mares’. Tu, porém, és homem e não um deus, mas pensaste ter a mente igual à de um deus.  3Sim, tu és mais sábio do que Daniel! Segredo algum te é obscuro. 4Com talento e habilidade adquiriste uma fortuna, acumulaste ouro e prata em teus tesouros. 5Com grande tino comercial aumentaste tua fortuna, e com ela teu coração se tornou soberbo. 6Por isso, assim diz o Senhor Deus: Por teres igualado tua mente à de um deus, 7vou trazer contra ti os povos mais violentos dos estrangeiros. Eles puxarão suas espadas contra a tua bela sabedoria e profanarão o teu esplendor. 8Eles te farão baixar à cova, e morrerás de morte violenta no coração dos mares. 9Porventura, ousarás dizer: ‘Sou um deus! ’ na presença de teus algozes, tu que és um homem e não deus, nas mãos dos que te apunhalam? 10Morrerás da morte dos incir­cuncisos, pela mão de estrangeiros, pois fui eu que falei — oráculo do Senhor Deus”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl (Dt 32), 26-28.30.35cd.36ab (R: 39c)
– Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

– Pensei: “Vou espalhá-los pela terra, farei cessar sua memória inteiramente”. Mas receava a reação dos inimigos, a má interpretação dos adversários.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

– Eles diriam: Nossa mão prevaleceu, não foi o Senhor Deus que isto fez. Porque meu povo é gente sem juízo, é gente que não tem discernimento.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

– Como pode um homem só perseguir mil, como dois podem fazer fugir dez mil? Não é porque sua Rocha os vendeu, não é porque o Senhor os entregou?
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

– Já vem o dia em que serão arruinados e o seu destino se apressa em chegar. Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e salvará todos aqueles que o servem.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!

Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, afim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 19,23-30
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo? ” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Roque

Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos.
Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.
Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela peste negra, que devastou quase toda a Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis.
Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.
Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de São Pedro e São Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis.
Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.
Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.
O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.
Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.
O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo Papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália.
São Roque, rogai por nós!

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 15 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Ez 24,15-24 
– Leitura da profecia de Ezequiel: 15A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 16“Filho do homem, vou tirar de ti, por um mal súbito, o encanto de teus olhos. Mas não deverás lamentar-te nem chorar ou derramar lágrimas. 17Geme em silêncio, sem fazer o luto dos mortos. Põe o turbante na cabeça, calça as sandálias nos pés, sem encobrir a barba, nem comer o pão dos enlutados”.
18Eu tinha falado ao povo pela manhã, e à tarde minha esposa morreu. Na manhã seguinte, fiz como me foi ordenado. 19Então o povo perguntou-me: “Não nos vais explicar o que têm a ver conosco as coisas que tu fazes? ” 20Eu respondi-lhes: “A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21Fala à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Vou profanar o meu santuário, o objeto do vosso orgulho, o encanto de vossos olhos, o alento de vossas vidas. Os filhos e as filhas, que lá deixastes, tombarão pela espada. 22E fareis assim como eu fiz: Não cobrireis a barba, nem comereis o pão dos enlutados, 23levareis o turbante na cabeça, as sandálias nos pés, sem vos lamentar nem chorar. Definhareis por causa de vossas próprias culpas, gemendo uns para os outros. 24Ezequiel servirá para vós como sinal: Fareis exatamente o que ele fez; quando isso acontecer, sabereis que eu sou o Senhor Deus”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl (Dt 32), 18-21 (R: 18a)
– Esqueceram o Deus que os gerou!
R: Esqueceram o Deus que os gerou!

– Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.
R: Esqueceram o Deus que os gerou!

– E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.
R: Esqueceram o Deus que os gerou!

– Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.
R: Esqueceram o Deus que os gerou!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 19,16-22
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna? ” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos? ” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Assunção de Nossa Senhora, dogma de fé

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Festa
Origens
A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto, desde o século V, com o significado de “Nascimento para o Céu”, ou, segundo a tradição bizantina, de “Dormição”. Em Roma, essa festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma. 
Cumprimento da fé
No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na “ressurreição da carne” e na “vida eterna”, fim e sentido último do caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, sinal de “consolo e esperança” (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria – isenta de pecado – fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua “Dormição” ou “Assunção ao céu”. 
Maria elevada ao céu
O fato de Maria ter sido elevada ao céu é motivo de júbilo, alegria e esperança para nós: “Já e ainda não”. Uma criatura de Deus, Maria, já está no Céu e, com Ela e como ela, também nós, criaturas de Deus, estaremos um dia. Portanto, o destino de Maria, unida ao corpo transfigurado e glorioso de Jesus, será o mesmo destino de todos os que estão unidos ao Senhor Jesus, na fé e no amor.
A importância do corpo
A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a “alma”, mas também a “corporeidade” confirmam que “tudo era muito bom” (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a “nossa carne” será elevada ao céu. Isto, porém, não quer dizer que somos isentos do nosso compromisso com a história; pelo contrário, é precisamente o nosso olhar, voltado para a Meta, o Céu, a nossa Pátria, que nos dá o impulso para nos comprometermos com a vida presente, nas pegadas do Magnificat: felizes pela misericórdia de Deus, atenciosos com todos nossos irmãos e irmãs, que encontramos ao longo do caminho, começando pelos mais fracos e frágeis.
Proclamação do Dogma
“Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos S. Pedro e S. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” (Pio XII, Munificentissimus Deus, 1º de novembro de 1950).
Páscoa
Maria encontra-se na glória de Deus; Ela alcançou a Meta, onde, um dia, todos nos encontraremos. Eis porque, hoje, Maria é sinal de consolação e esperança, pois, se Ela, criatura como nós, conseguiu, também nós conseguiremos. Mantenhamos nosso olhar e coração fixos naquela Mulher, que nunca abandonou seu Filho Jesus e, com Ele, agora, goza da alegria e da glória celeste. Confiemos em Maria! Que Ela nos ajude a percorrer o caminho da vida, reconhecendo as grandes coisas, que Deus faz em nós e em torno de nós, sendo capazes de engrandecê-Lo, com o Canto da nossa existência!
Minha oração
“Santíssima Mãe, Teu amor nos alcança e nos consola, Teu dogma aponta a verdade da ressurreição e a importância do corpo, assim como demonstrou o Teu filho. Ajudai-nos a crescer na fé e a nos tornarmos convictos desses fatos proclamados. Amém!”
Maria Assunta ao céu , rogai por nós!

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DOMINGO, DIA 14 DE AGOSTO DE 2022

XX SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Jr 38,4-6.8-10
– Leitura do livro do profeta Jeremias: Naqueles dias, 4disseram os príncipes ao rei: “Pedimos que seja morto este homem; ele anda com habilidade lançando o desânimo entre os combatentes que restaram na cidade e sobre todo o povo, dizendo semelhantes palavras; este homem, portanto, não se propõe o bem-estar do povo, mas sim a desgraça”. 5Disse o rei Sedecias: “Ele está em vossas mãos; o rei nada vos poderá negar”. 6Agarraram então Jeremias e lançaram-no na cisterna de Melquias, filho do rei, que havia no pátio da guarda, fazendo-o descer por meio de cordas. Na cisterna não havia água, somente lama; e assim ia-se Jeremias afundando na lama. 8Ebed-Melec saiu da casa do rei e veio ter com ele, e falou-lhe: 9“Ó rei, meu senhor, muito mal procederam esses homens em tudo o que fizeram contra o profeta Jeremias, lançando-o na cisterna para aí morrer de fome; não há mais pão na cidade”. 10O rei deu, então, esta ordem ao etíope Ebed-Melec: “Leva contigo trinta homens e tira da cisterna o profeta Jeremias, antes que morra”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 40,2-4.18 (R: 14b)
– Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
R: Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
– Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor.
R: Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
– Retirou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama. Colocou os meus pés sobre a rocha, devolveu a firmeza a meus passos.
R: Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
– Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. Muitos vejam, respeitem, adorem e esperem em Deus, confiantes.
R: Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!
– Eu sou pobre, infeliz, desvalido, porém, guarda o Senhor minha vida, e por mim se desdobra em carinho. Vós me sois salvação e auxílio: vinde logo, Senhor, não tardeis!
R: Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio!

Segunda leitura
Hb 12,1-4 
– Leitura da carta aos Hebreus: Irmãos: 1Rodeados como estamos por tamanha multidão de testemunhas, deixemos de lado o que nos pesa e o pecado que nos envolve. Empenhemo-nos com perseverança no combate que nos é proposto, 2com os olhos fixos em Jesus, que em nós começa e completa a obra da fé. Em vista da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. 3Pensai pois naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. 4Vós ainda não resististes até ao sangue na vossa luta contra o pecado.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar
(Jo 10,27).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 12,49-53
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 49Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas 53e duas contra três; ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Maximiliano Maria Kolbe, mensageiro da paz no Holocausto

Presbítero e fundador
Origens
Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz), no centro da Polônia, em 8 de janeiro de 1894, e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de São Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910, iniciou o noviciado com o nome de Fr. Maximiliano; e, em 5 de setembro de 1911, fez a profissão simples.
Ordenação e Lema de vida
Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).
Polônia e a Milícia da Imaculada
Em 1919, padre Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pôde recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922, ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.
Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polónia, padre Maximiliano obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno, que lhe permite publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas, aproximando-se de Maria, recebam a graça da conversão e da santidade”.
Expansão
Em 1927, padre Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início, Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana”, pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por padre Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco, no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. Padre Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas, em 1936, ele teve de retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów. 
Guerra
Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde padre Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres à Niepokalanów, em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941, padre Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e, em 28 de maio, foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.
A presença do padre Kolbe, nos vários quarteirões do campo da morte, foi testemunha da fé do sacerdote, pronto a dar a vida pelos outros; do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos; do cavaleiro de Maria Imaculada, que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.
Martírio 
A fé o fez, com extremo entusiasmo de amor, oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, padre Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico. 
A minha oração
“Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que Nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!”
São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

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SÁBADO, 13 DE AGOSTO DE 2022

Ex 18,1-10.13b.30-32 
– Leitura da profecia de Ezequiel: 1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados? ’ 3Juro por minha vida — oráculo do Senhor Deus —, já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. 4Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas. Aquele que pecar é que deve morrer. 5Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, 6não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; 7se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; 8se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; 9se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá — oráculo do Senhor Deus. 10Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, 13porque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte. 30Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta — oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. 31Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? 32Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém — oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis! ”
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 51,12-15.18-19 (R: 12a)
– Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelastes os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores (Mt 11,25).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 19,13-15
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai vir a mim as criançinhas, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Dulce dos Pobres

Santa Dulce dos Pobres, assim ficou conhecida Irmã Dulce. Naceu na Bahia em 1914. Seu nome era Maria Rita, mas mudou para Irmã Dulce quando entrou no convento com 19 anos. Desde pequena ela já gostava muito de ajudar os pobres. Chegou a transformar sua casa num lugar de acolhimento aos moradores de rua.
Dedicou toda sua vida para ajudar os pobres e doentes, e por isso ficou conhecida como “ O anjo bom da Bahia”. Ela era muito simples e humilde, e por isso todo mundo gostava dela!
São João Paulo II, quando ainda era Papa, esteve com ela. Madre Teresa de Calcutá também já a encontrou. Sabe mais quem? Padre Jonas Abib! Eles tem até uma foto juntos!
Ela morreu bem velhinha, com 77 anos, mas deixou muitos frutos na terra! Ela era professora então amava cuidar das crianças, hoje existe o projeto “Obras Sociais de Irmã Dulce” e nele tem várias obras lindas como escolas, hospitais, e locais de atendimento aos pobres.
Santa Dulce dos Pobres, rogai por nós!

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SEXTA-FEIRA, DIA 12 DE AGOSTO DE 2022

19ª Semana do Tempo Comum
(verde)

Primeira leitura
(Ez 16,1-15.60.63)
Leitura da Profecia de Ezequiel.
1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, mostra a Jerusalém suas abominações. 3Dirás: Assim fala o Senhor Deus a Jerusalém: Por tua origem e nascimento és do país de Canaã. Teu pai era um amorreu e tua mãe uma hitita. 4E como foi o teu nascimento? Quando nasceste, não te cortaram o cordão umbilical, não foste banhada em água, nem esfregada com salmoura nem envolvida em faixas.
5Ninguém teve dó de ti, nem te prestou algum desses serviços por compaixão. Ao contrário, no dia em que nasceste, eles te deixaram exposta em campo aberto, porque desprezavam a tua vida. 6Então, eu passei junto de ti e vi que te debatias no próprio sangue. E enquanto estavas em teu sangue, eu te disse: “Vive!” 7Eu te fiz crescer exuberante como planta silvestre. Tu cresceste e te desenvolveste, e chegaste à puberdade. Teus seios se firmaram e os pelos cresceram; mas estavas inteiramente nua. 8Passando junto de ti, percebi que tinhas chegado à idade do amor. Estendi meu manto sobre ti para cobrir tua nudez. Fiz um juramento, estabelecendo uma aliança contigo — oráculo do Senhor —, e tu foste minha.
9Banhei-te na água, limpei-te do sangue e ungi-te com perfume. 10Eu te revesti de roupas bordadas, calcei-te com sandálias de fino couro, cingi-te de linho e te cobri de seda. 11Eu te enfeitei de joias, pus braceletes em teus braços e um colar no pescoço. 12Eu te pus um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa magnífica na cabeça. 13Estavas enfeitada de ouro e prata, tuas vestimentas eram de linho finíssimo, de seda e de bordados. Eu te nutria com flor de farinha, mel e óleo. Ficaste cada vez mais bela e chegaste à realeza.
14Tua fama se espalhou entre as nações por causa de tua beleza perfeita, devido ao esplendor com que te cobri — oráculo do Senhor. 15Mas puseste tua confiança na beleza e te prostituíste graças à tua fama. E sem pudor te oferecias a qualquer passante. 60Eu, porém, me lembrarei de minha aliança contigo, quando ainda eras jovem, e vou estabelecer contigo uma aliança eterna. 63É para que te recordes e te envergonhes, e na tua confusão não abras mais a boca, quando eu te houver perdoado tudo o que fizeste, — oráculo do Senhor Deus”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Responsório (Is 12,2-4.5-6)
— Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
— Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação. E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”

Evangelho (Mt 19,3-12)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SANTO DO DIA
Santa Joana Francisca de Chantal, amiga de São Francisco de Sales

Fundadora  (1572-1641)
Origens 
Ela nasceu em Dijon, em 23 de janeiro de 1572, em uma família da alta nobreza da Borgonha. Seu pai é Benigno Frémyot, segundo presidente do Parlamento. Ela logo perdeu a mãe e cresceu sob a educação e moral de seu pai. Em 29 de dezembro de 1592, Giovanna casou-se com Cristóvão II, barão de Chantal. Ela foi imediatamente chamada de “a dama perfeita” por seus esforços na propriedade Bourbilly e pela atenção e preocupação que reservava ao esposo. Desta união perfeita, nasceram seis filhos: os dois primeiros morrem ao nascer; depois, chegam Celso Benigno, Maria Amata, Francesca e Carlotta. Doce, serena e afável, Giovanna é amada por sua família, assim como pelos criados.
Amizade que santifica
Na história da Igreja, encontramos alguns casos em que homem e mulher atuaram juntos no caminho da santidade, lembramos Francisco e Clara, Elzeario de Sabran e Delfina de Glandève, Teresa de Ávila e Giovanni della Croce, Bento e Escolástica, São Francisco de Sales e Giovanna Francesca Frémyot de Chantal, santa de hoje. Graças ao encontro com o bispo de Genebra, Joana definiu seu caminho de santidade. Os franceses a chamam de Santa Chantal e a veneram em Annecy, onde repousa ao lado de São Francisco de Sales.
Devota dos pobres
Quando Cristoforo se ausenta do castelo para cumprir seus deveres na corte, Giovanna deixa suas roupas elegantes e se dedica aos pobres, a quem oferece não apenas dinheiro, mas sua própria pessoa, servindo-lhes. Sua caridade tornou-se imensa durante a fome que atingiu a Borgonha no inverno de 1600-1601. É aqui que a baronesa transforma o seu lar num verdadeiro hospital para acolher mães e crianças em dificuldade e encarrega-se da construção de um novo forno para poder distribuir pão a todos aqueles que batem à sua porta. Um dia lhe disseram que só restava um saco de centeio no celeiro; ela, sem hesitar, mandou continuar a distribuição do pão. 
Viuvez
Então, vem a primeira grande prova, a morte de Cristóvão, morto por um arcabuz baleado durante uma caçada. Ela continua viúva com apenas 29 anos, mãe de quatro filhos, a primeira com apenas cinco anos e a última alguns dias. Neste tempo de luto e dor, amadurece o desejo de consagrar-se a Cristo, mas os deveres familiares não lhe permitem uma escolha de vida tão drástica.
Enquanto espera conhecer a vontade de Deus,  dedica-se totalmente aos filhos, à administração da casa e à oração. Seu sogro, o barão de Chantal, informa que ela deve se mudar imediatamente para a casa dele em Monthélon, se quiser que seus filhos participem da herança, e ela aceita, sabendo que ficaria encarregada da residência do velho barão. Por muito tempo, ela terá que suportar a opressão deste. Seu nome começa a se tornar conhecido por sua caridade. Ela não é mais chamada de “dama perfeita”, mas de “nossa boa senhora”. 
Prova e providência
Outra prova difícil que ela enfrenta agora: seu guia espiritual não entende sua pessoa, ele não pode ler sua alma. Um dia, seu pai a convida a Dijon, desta vez para ouvir a Quaresma do bispo de Genebra, Francisco de Sales, cuja fama se espalha cada vez mais em Savoy e em toda a França. O primeiro encontro entre Giovanna e o bispo aconteceu em 5 de março de 1604. Desde então, foi estabelecido um caminho extraordinário de união fraterna e espiritual. A direção espiritual de Francisco de Sales realiza-se sobretudo através de correspondências. 
Fundação da Ordem da Visitação
Em 1610, ela assinou uma escritura em frente ao notário em que se desfez de todos os bens em favor de seus filhos. Deixa assim a família e parte para Annecy; a 6 de Junho, juntamente com duas companheiras, Giacomina Favre e Giovanna Carlotta de Bréchard, entra na pequena e humilde «casa da Galeria», berço da Ordem da Visitação. Ela será sempre “mãe”, continuando a amar profundamente e com ternura os seus filhos.
Novas mortes, novas tristezas… tanto que apenas sua filha Francesca sobreviverá a ela entre filhos, irmãos, irmãos e nora. Portanto, Deus se torna para ela a única busca, o único fim de sua vida atual. Quando Francisco de Sales faleceu (28 de dezembro de 1622), Joana se viu sozinha no comando da nova família religiosa da Visitação. Ela se tornou uma peregrina nas ruas da França. Fundou 87 casas da visitação.
Páscoa
Consumida “no amor ao trabalho e no trabalho do amor”, como costumava dizer, faleceu em 13 de dezembro de 1641 no mosteiro de Moulins. As “Cartas de amizade e orientação” são o testemunho mais vivo da grande espiritualidade de Madre Chantal e são a prova de que ela era muito inteligente e “livre”, em vez de reduzida a uma sombra anônima de São Francisco de Sales. Canonizada por Clemente XIII, em 16 de julho de 1767.
Minha oração
“Santa Madre, que aos moldes de Virgem da visitação, aprende a acolher e amar a todos, que possamos por sua intercessão seguir seus passos e desenvolver a arte do acolhimento. Por Cristo, Nosso Senhor.” 
Santa Joana de Chantal , rogai por nós!

Publicado em

QUINTA-FEIRA, DIA 11 DE AGOSTO DE 2022

SANTA CLARA – VIRGEM
(branco)

Primeira leitura
Ez 12,1-12
 – Leitura da profecia de Eze­quiel: 1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não vêem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde. 3Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde.   4Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio.
5À vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; 6deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel”. 7Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí no escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. 8De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 9“Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo? 10Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá no escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 78,56-57.58-59.61-62 (R: 7c)
– Das obras do Senhor não se esqueçam.
R: Das obras do Senhor não se esqueçam.

– Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, recusando-se a guardar os seus preceitos. Como seus pais, se transviaram, e o traíram como um arco enganador que volta atrás;
R: Das obras do Senhor não se esqueçam.

– Irritaram-no com seus lugares altos, provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos. Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, e repeliu com violência a Israel.
R: Das obras do Senhor não se esqueçam.

– Entregou a sua arca ao cativeiro, e às mãos do inimigo a sua glória; fez perecer seu povo eleito pela espada, e contra a sua herança enfureceu-se.
R: Das obras do Senhor não se esqueçam.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos!  (Sl 118,135).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 18,21-19,1
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? ” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Servo perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? ’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor! 

SANTO DO DIA
Santa Clara, patrona da televisão

[1193 -1253]
Origens
Santa Clara nasceu em Assis, Itália, no ano de 1193, em uma nobre família. Destacou-se pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao se deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis, apaixonou-se por esse estilo de vida.
Encontro com Francisco de Assis
Em 1212, quando tinha apenas dezenove anos, a jovem abandonou o seu lar para ir ao encontro de Francisco de Assis, na igreja de Santa Maria dos Anjos. Ela cortou o cabelo e vestiu um modesto hábito de lã, além disso, pronunciou os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
Clara foi, primeiro, para o mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas. Pouco depois, foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.
Clarissas
Ao se dirigir ao convento de São Damião, Clara – juntamente com outras moças –, deu início a uma nova vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de “Damianitas”, depois, como Clara escolheu, elas foram chamadas de “Damas Pobres” e, finalmente, de “Clarissas”.
Seguindo as orientações de Francisco, em 1216, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Porém, conseguiu o “privilégio da pobreza” do Papa Inocêncio III, mantendo o carisma franciscano.
Patrona da televisão 
Em 1226, Francisco de Assis morreu, e Clara acompanhou o funeral dele sem sair do quarto, já que estava doente, vela via as imagens como se projetadas na parede. Anteriormente a isso, ela teve esse mesmo tipo de visão em uma noite de Natal, quando viu o presépio e pôde assistir ao santo ofício que acontecia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, foi proclamada oficialmente “Patrona da Televisão”.
Outro grande feito dessa santa foi a expulsão dos turcos muçulmanos da cidade de Assis, ela portava nas mãos o Santíssimo Sacramento.
Páscoa
Santa Clara faleceu no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade. Foi canonizada no ano de 1255, pelo Papa Alexandre IV.
Minha oração
“Santa Clara, que, seguindo os passos de São Francisco de Assis, iluminou o mundo com a vossa obediência ao Senhor, ajudai-nos a ter um coração como o vosso: humilde, pobre e temente a Deus. Amém!”
Santa Clara, patrona da televisão, rogai por nós!