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SEXTA-FEIRA, DIA 16 DE AGOSTO DE 2024

XIX SEMANA DO TEMPO COMUM
Cor Litúrgica verde

Primeira leitura
Ez 16,1-15.60.63
– Leitura da profecia de Ezequiel: 1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, mostra a Jerusalém suas abominações. 3Dirás: Assim fala o Senhor Deus a Jerusalém: Por tua origem e nascimento és do país de Canaã. Teu pai era um amorreu e tua mãe uma hitita. 4E como foi o teu nascimento? Quando nasceste, não te cortaram o cordão umbilical, não foste banhada em água, nem es­fre­gada com salmoura nem envolvida em faixas.
5Ninguém teve dó de ti, nem te prestou algum desses serviços por compaixão. Ao contrário, no dia em que nasceste, eles te deixaram exposta em campo aberto, porque desprezavam a tua vida. 6Então, eu passei junto de ti e vi que te debatias no próprio sangue. E enquanto estavas em teu sangue, eu te disse: “Vive!” 7Eu te fiz crescer exuberante como planta silvestre. Tu cresceste e te desenvolveste, e chegaste à puberdade. Teus seios se firmaram e os pêlos cresceram; mas estavas inteiramente nua. 8Passando junto de ti, percebi que tinhas chegado à idade do amor. Estendi meu manto sobre ti para cobrir tua nudez. Fiz um juramento, estabelecendo uma aliança contigo — oráculo do Senhor —, e tu foste minha. 9Banhei-te na água, limpei-te do sangue e ungi-te com perfume. 10Eu te revesti de roupas bordadas, calcei-te com sandálias de fino couro, cingi-te de linho e te cobri de seda. 11Eu te enfeitei de joias, pus braceletes em teus braços e um colar no pescoço. 12Eu te pus um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa magnífica na cabeça. 13Estavas enfeitada de ouro e prata, tuas ves­timentas eram de linho finíssimo, de seda e de bordados. Eu te nutria com flor de farinha, mel e óleo. Ficaste cada vez mais bela e chegaste à realeza. 14Tua fama se espalhou entre as nações por causa de tua beleza perfeita, devido ao esplendor com que te cobri — oráculo do Senhor. 15Mas puseste tua confiança na beleza e te prostituíste graças à tua fama. E sem pudor te oferecias a qualquer passante. 60Eu, porém, me lembrarei de minha aliança contigo, quando ainda eras jovem, e vou estabelecer contigo uma aliança eterna. 63É para que te recordes e te envergonhes, e na tua confusão não abras mais a boca, quando eu te houver perdoado tudo o que fizeste, — oráculo do Senhor Deus”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl (Is) 12,2-4.5.6 (R: 1c)
– Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
R: Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

– Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação. E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime”.
R: Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

– Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus santo de Israel!”
R: Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Acolhei a Palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade!  (1Ts 2,13).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 19,3-12
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”. 11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santo Estêvão da Hungria: rei, diplomata e caridoso

Origens 
Santo Estêvão da Hungria nasceu por volta de 969 na região da Panônia, atual Hungria, área onde as tribos magiares (povos dominados pela Alemanha e França) se instalaram e conheceram o cristianismo. Este contato proporcionou que inúmeras pessoas fossem, aos poucos, se convertendo e abraçando a religião católica.
Filho primogênito do duque Gesa com uma princesa cristã, foi criado no seguimento de Cristo. Ao completar dez anos de idade, foi batizado; na cerimônia, teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento.
Vida  
Em 997, tornou-se rei após a morte de seu pai, que sonhava em unir seu povo em uma única nação cristã, mas não conseguiu alcançá-la. Estêvão resolveu seguir o legado de seu pai, sendo um excelente estadista, unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro. Ele consolidou o cristianismo como única religião deste povo,  e permitindo à Igreja maior estruturação.
Missão
Casou-se com a princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II.  O seu orientador espiritual e conselheiro, o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.
Conseguiu do Papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros. Desta forma, criou dez dioceses, cuidou da fundação e da consolidação de muitas abadias, inspirando-se na reforma de Cluny.  
Exemplo de Caridade
Fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. 
Com toda a sua humildade, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura. Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.
Legado 
Santo Estêvão é exemplo do que podem fazer todas as pessoas influentes na sociedade. A influência é dom de Deus e há de orientar-se sempre para o bem. O apostolado cristão é dever de todos os que foram dotados de riquezas, poder e autoridade.
Páscoa
Muito hábil em política, o rei Estêvão I faleceu em 1038. Devido a seus grandes feitos, passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres. 
Via de Santificação
Cinquenta anos mais tarde, após os seus feitos de santidade percorrem toda a Europa, foi incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII.  
Minhas Orações
“A ti querido Estêvão, mestre da caridade, pedimos que rogue pelos nossos políticos e líderes sociais a fim de que se tornem verdadeiros discípulos da tua virtude de magnânimo. Por Cristo, nosso Senhor, amém!”
Santo Estêvão da Hungria, rogai por nós!

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QUARTA-FEIRA, DIA 14 DE AGOSTO DE 2024

SÃO MAXIMILIANO KOLBE – PRESBÍTERO E MÁRTIR
Cor Litúrgica vermelha

Primeira leitura
Ez 9,1-7;10,18-22
– Leitura da profecia de Ezequiel: 9,1O Senhor gritou a meus ouvidos, com voz forte: “Aproxima-se o castigo da cidade! Cada um tenha sua arma destruidora na mão!” 2Então, eu vi seis homens vindo da porta superior, voltada para o norte, cada qual empunhando uma arma de destruição. Entre eles havia um homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba na cintura. Eles foram colocar-se junto do altar de bronze. 3Então a glória do Deus de Israel elevou-se de cima do querubim sobre o qual estava, em direção à soleira do Templo. E chamou o homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba à cintura. 4O Senhor disse-lhe: “Passa pelo meio da cidade, por Jerusalém, e marca com uma cruz na testa os homens que gemem e suspiram por causa de tantos horrores que nela se praticam”. 5E escutei o que ele dizia aos outros: “Percorrei a cidade atrás dele e matai sem dó nem piedade. 6Matai velhos, jovens e moças, mulheres e crianças, matai a todos, até o extermínio. Mas não toqueis em nenhum homem sobre quem estiver a cruz. Começai pelo meu santuário”. E eles começaram pelos anciãos que estavam diante do Templo. 7Ele disse-lhe: “Profanai o Templo, enchei os átrios de cadáveres. Ide”. E eles saíram para matar na cidade! 10,18Então a glória do Senhor saiu da soleira do Templo e parou sobre os querubins. 19Os querubins levantaram suas asas e elevaram-se da terra à minha vista, partindo juntamente com eles as rodas. Eles pararam à entrada da porta oriental do Templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava em cima deles. 20Eram estes os seres vivos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, nas margens do rio Cobar, e compreendi que eram querubins. 21Cada um tinha quatro faces e quatro asas, e debaixo das asas, uma forma de mão humana. 22Suas faces eram semelhantes às faces que eu tinha visto junto ao rio Cobar. Cada um seguia em sua frente.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 113,1-2.3-4.5-6 (R: 4b)
– A glória do Senhor vai além dos altos céus.
R: A glória do Senhor vai além dos altos céus.

– Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R: A glória do Senhor vai além dos altos céus.

– Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
R: A glória do Senhor vai além dos altos céus.

– Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra?
R: A glória do Senhor vai além dos altos céus.

Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
 – Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação, aleluia! (2Cor 5,19).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 18,15-20

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!
 – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público.18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Maximiliano Maria Kolbe, mensageiro da paz no Holocausto


Origens
Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz), no centro da Polônia, em 8 de janeiro de 1894, e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de São Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910, iniciou o noviciado com o nome de Fr. Maximiliano; e, em 5 de setembro de 1911, fez a profissão simples.
Ordenação e Lema de vida
Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).
Polônia e a Milícia da Imaculada
Em 1919, padre Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pôde recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922, ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.
Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polônia, padre Maximiliano obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno, que lhe permite publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas, aproximando-se de Maria, recebam a graça da conversão e da santidade”.
Expansão
Em 1927, padre Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início, Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana”, pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por padre Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco, no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. Padre Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas, em 1936, ele teve de retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów. 
Guerra
Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde padre Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres à Niepokalanów, em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941, padre Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e, em 28 de maio, foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.
A presença do padre Kolbe, nos vários quarteirões do campo da morte, foi testemunha da fé do sacerdote, pronto a dar a vida pelos outros; do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos; do cavaleiro de Maria Imaculada, que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.
Martírio 
A fé o fez, com extremo entusiasmo de amor, oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, padre Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico. 
A minha oração
“Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que Nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!”
São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

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TERÇA-FEIRA, DIA 13 DE AGOSTO DE 2024

SANTA DULCE LOPES PONTES VIRGEM
Cor Litúrgica branca

Primeira leitura
Ez 2,8.3,1-4
– Leitura da profecia de Ezequiel: Assim fala o Senhor: 2,8“Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e come o que eu te vou dar”. 9Eu olhei e vi uma mão estendida para mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim; estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais. 3,1Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. 2Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo. 3Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca. 4Ele disse-me então: “Filho do homem, vai! Dirigi-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas palavras”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 119,14.24.72.103.111.131 (R: 103a)
– Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que mel na minha boca!
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– Vossa palavra é minha herança para sempre, porque ela é que me alegra o coração!
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!

– Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.
R: Como é doce ao paladar vossa Palavra, ó Senhor!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 18,1-5.10.12-14
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior do Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe. 10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Dulce dos Pobres, anjo bom da Bahia

Origens
Dulce Lopes Pontes nasceu, em 26 de maio de 1914, em São Salvador da Bahia (Brasil). Batizada com o nome de Maria Rita, foi a segunda dos cinco filhos de Augusto e Dulce Maria de Souza Brito Lópes Pontes. Órfã de mãe aos seis anos, ela tinha cerca de 16 anos quando começou a manifestar a qualidade que a teria distinguido ao longo de sua vida: a caridade. No porão da casa, acolhia crianças, adultos e idosos pobres e cuidava deles. De sua família e vizinhos, obtinha alimentos, roupas, remédios e alguns trocados que lhes destinava para aliviar seu sofrimento.
Freira
Enquanto cursava o mestrado em São Salvador da Bahia, ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Mais tarde, conheceu o Superior Provincial dos Missionários da Imaculada Conceição. Logo que se formou, em 8 de fevereiro de 1933, ingressou nesta Congregação, que faz parte da grande família franciscana. Em 15 de agosto de 1934, fez os votos religiosos e adotou o nome de Dulce, em memória de sua mãe.
 Os trabalhos
Em 1935, fundou o primeiro movimento operário cristão em São Salvador: o Sindicato Operário de São Francisco; em 1937, fundou o Clube dos Trabalhadores da Bahia; em 1939, inaugurou o Colégio Santo Antônio, escola pública para trabalhadores e filhos de trabalhadores, no bairro de Massaranduba, em São Salvador. No mesmo ano, iniciou-se a acolhida aos doentes em prédios abandonados da cidade; em 1949, com a permissão da Superiora, pôde acolher setenta enfermos em um abrigo obtido no galinheiro adjacente à casa de sua congregação.
Em 1960, foi inaugurado o Asilo Social Suor Dulce, com um Estatuto que abarcava todas as suas fundações e enfatizava seu caráter exclusivamente cristão e humanitário. Em julho de 1979, o Cardeal Arcebispo Avelar Brandão Vilela convidou Santa Teresa de Calcutá a São Salvador para abrir uma casa em Alagados. Irmã Dulce aproveitou para conhecê-la. Exatamente um ano depois, houve outro encontro importante, aquele com São João Paulo II. Em 8 de fevereiro de 1983, foi inaugurado o novo hospital Santo Antônio, considerado, pelos baianos, mais um “milagre de Irmã Dulce”.
Os últimos anos
Os últimos meses da vida da beata foram caracterizados pela doença. Piorou em novembro de 1990. Em outubro de 1991, São João Paulo II foi a São Salvador e quis ir às Obras visitar Irmã Dulce. O Cardeal Lucas Moriera Neves contou que o Santo Padre disse várias vezes: “Este é o sofrimento dos inocentes. Igual ao de Jesus”. Ele enfrentou todo o seu sofrimento abandonado nos braços do Senhor. Todo o Apostolado dos Beatos resplandece entre aqueles cristãos que fizeram caridade a Deus e ao próximo durante toda a sua vida. Sua caridade era maternal, terna.
A sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do Alto extraia energia e recursos para pôr em marcha uma espantosa atividade de serviço aos últimos. Longe de qualquer horizontalismo, como verdadeira alma franciscana, fez-se pobre com os pobres por amor ao supremamente pobre. Sem fomentar conflitos de classe, lembrou aos ricos da necessidade evangélica de partir o pão com os famintos. 
Páscoa 
Sua vida foi uma confissão da primazia de Deus e da grandeza do homem filho de Deus, mesmo onde a imagem divina parece obscurecida, degradada e humilhada. Em 13 de março de 1992, a Beata Dulce faleceu em São Salvador da Bahia. De todo o Brasil ela foi, e ainda se define, a “Mãe dos Pobres” e o “Anjo Bom da Bahia”. Em 13 de Outubro de 2019, o Papa Francisco realizou o ato de canonização.
Minha oração
“Ó mãe dos pobres, cuidai do povo brasileiro e olhai com mais atenção aos excluídos, assim como fizestes em toda a tua vida. Do mesmo modo, ensina-nos a viver sem indiferença para estes pequeninos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém! “
Santa Dulce, rogai por nós!

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 12 DE AGOSTO DE 2024

XIX SEMANA DO TEMPO COMUM
Cor Litúrgica verde

Primeira leitura
Ez 1,2-5.24-28c
– Leitura da profecia de Ezequiel: 2No dia cinco do mês – esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim –, 3a palavra do Senhor foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na terra dos caldeus, junto ao rio Cobar. Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele. 4Eu vi que um vento impetuoso vinha do norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos; no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente. 5No centro aparecia a figura de quatro seres vivos. Este era o seu aspecto: cada um tinha a figura de homem. 24E eu ouvi o rumor de suas asas: Era como um estrondo de muitas águas, como a voz do Poderoso. Quando se moviam, o seu ruído era como o barulho de um acampamento; quando paravam, eles deixavam pender as asas. 25O ruído vinha de cima do firma­mento, que estava sobre suas cabeças. 26Acima do fir­mamento que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, uma espécie de trono, e sobre essa espécie de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana. 27E eu vi como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo essa figura como se fosse fogo, acima daquilo que parecia ser a cintura; abaixo daquilo que parecia ser a cintura vi algo como fogo e, em sua volta, um círculo luminoso. 28cEsse círculo luminoso tinha o mesmo aspecto do arco-íris, que se forma nas nuvens em dia de chuva. Tal era a aparência visível da glória do Senhor. Ao vê-la, caí com o rosto no chão.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd (R:13b)
– Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
R: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

– Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
R: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

– Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
R: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

– Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
R: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

– Ele exaltou seu povo eleito em poderio, ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.
 R: Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 17,22-27
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?” 25Pedro respondeu; “Sim, pa­ga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Joana Francisca de Chantal, amiga de São Francisco de Sales

Origens 
Ele nasceu em Dijon, em 23 de janeiro de 1572, em uma família da alta nobreza da Borgonha. Seu pai é Benigno Frémyot, segundo presidente do Parlamento. Ela logo perdeu a mãe e cresceu sob a educação e moral de seu pai. Em 29 de dezembro de 1592, Giovanna casou-se com Cristóvão II, barão de Chantal. Ela foi imediatamente chamada de “a dama perfeita” por seus esforços na propriedade Bourbilly e pela atenção e preocupação que reservava ao esposo. Desta união perfeita, nasceram seis filhos: os dois primeiros morrem ao nascer; depois, chegam Celso Benigno, Maria Amata, Francesca e Carlotta. Doce, serena e afável, Giovanna é amada por sua família, assim como pelos criados.
Amizade que santifica
Na história da Igreja, encontramos alguns casos em que homem e mulher atuaram juntos no caminho da santidade, lembramos Francisco e Clara, Elzeario de Sabran e Delfina de Glandève, Teresa de Ávila e Giovanni della Croce, Bento e Escolástica, São Francisco de Sales e Giovanna Francesca Frémyot de Chantal, santa de hoje. Graças ao encontro com o bispo de Genebra, Joana definiu seu caminho de santidade. Os franceses a chamam de Santa Chantal e a veneram em Annecy, onde repousa ao lado de São Francisco de Sales.
Devota dos pobres
Quando Cristoforo se ausenta do castelo para cumprir seus deveres na corte, Giovanna deixa suas roupas elegantes e se dedica aos pobres, a quem oferece não apenas dinheiro, mas sua própria pessoa, servindo-lhes. Sua caridade tornou-se imensa durante a fome que atingiu a Borgonha no inverno de 1600-1601. É aqui que a baronesa transforma o seu lar num verdadeiro hospital para acolher mães e crianças em dificuldade e encarrega-se da construção de um novo forno para poder distribuir pão a todos aqueles que batem à sua porta. Um dia lhe disseram que só restava um saco de centeio no celeiro; ela, sem hesitar, mandou continuar a distribuição do pão. 
Viuvez
Então, vem a primeira grande prova, a morte de Cristóvão, morto por um arcabuz baleado durante uma caçada. Ela continua viúva com apenas 29 anos, mãe de quatro filhos, a primeira com apenas cinco anos e a última alguns dias. Neste tempo de luto e dor, amadurece o desejo de consagrar-se a Cristo, mas os deveres familiares não lhe permitem uma escolha de vida tão drástica.
Enquanto espera conhecer a vontade de Deus,  dedica-se totalmente aos filhos, à administração da casa e à oração. Seu sogro, o barão de Chantal, informa que ela deve se mudar imediatamente para a casa dele em Monthélon, se quiser que seus filhos participem da herança, e ela aceita, sabendo que ficaria encarregada da residência do velho barão. Por muito tempo, ela terá que suportar a opressão deste. Seu nome começa a se tornar conhecido por sua caridade. Ela não é mais chamada de “dama perfeita”, mas de “nossa boa senhora”. 
Prova e providência
Outra prova difícil que ela enfrenta agora: seu guia espiritual não entende sua pessoa, ele não pode ler sua alma. Um dia, seu pai a convida a Dijon, desta vez para ouvir a Quaresma do bispo de Genebra, Francisco de Sales, cuja fama se espalha cada vez mais em Savoy e em toda a França. O primeiro encontro entre Giovanna e o bispo aconteceu em 5 de março de 1604. Desde então, foi estabelecido um caminho extraordinário de união fraterna e espiritual. A direção espiritual de Francisco de Sales realiza-se sobretudo através de correspondências. 
Fundação da Ordem da Visitação
Em 1610, ela assinou uma escritura em frente ao notário em que se desfez de todos os bens em favor de seus filhos. Deixa assim a família e parte para Annecy; a 6 de Junho, juntamente com duas companheiras, Giacomina Favre e Giovanna Carlotta de Bréchard, entra na pequena e humilde «casa da Galeria», berço da Ordem da Visitação. Ela será sempre “mãe”, continuando a amar profundamente e com ternura os seus filhos.
Novas mortes, novas tristezas… tanto que apenas sua filha Francesca sobreviverá a ela entre filhos, irmãos, irmãos e nora. Portanto, Deus se torna para ela a única busca, o único fim de sua vida atual. Quando Francisco de Sales faleceu (28 de dezembro de 1622), Joana se viu sozinha no comando da nova família religiosa da Visitação. Ela se tornou uma peregrina nas ruas da França. Fundou 87 casas da visitação.
Páscoa
Consumida “no amor ao trabalho e no trabalho do amor”, como costumava dizer, faleceu em 13 de dezembro de 1641 no mosteiro de Moulins. As “Cartas de amizade e orientação” são o testemunho mais vivo da grande espiritualidade de Madre Chantal e são a prova de que ela era muito inteligente e “livre”, em vez de reduzida a uma sombra anônima de São Francisco de Sales. Canonizada por Clemente XIII, em 16 de julho de 1767.
Minha oração
“Santa Madre, que, aos moldes de Virgem da visitação, aprende a acolher e amar a todos, que possamos por sua intercessão seguir seus passos e desenvolver a arte do acolhimento. Por Cristo, Nosso Senhor.” 
Santa Joana de Chantal , rogai por nós!

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DOMINGO, DIA 11 DE AGOSTO DE 2024

19º Domingo do Tempo Comum
COR LITÚRGICA: VERDE

Primeira leitura
(1Rs 19,4-8)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, 4 Elias entrou deserto adentro e caminhou o dia todo. Sentou-se finalmente debaixo de um junípero e pediu para si a morte, dizendo: “Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus pais”. 5 E, deitando-se no chão, adormeceu à sombra do junípero. De repente, um anjo tocou-o e disse: “Levanta-te e come!” 6 Ele abriu os olhos e viu junto à sua cabeça um pão assado debaixo da cinza e um jarro de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir 7 Mas o anjo do Senhor veio pela segunda vez, tocou-o e disse: “Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer”. 8 Elias levantou-se, comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao Horeb, o monte de Deus.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Responsório Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 9a)
— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

Provai e vede quão suave é o Senhor!

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

— Provai e vede quão suave é o Senhor!

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

Provai e vede quão suave é o Senhor!

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Provai e vede quão suave é o Senhor!

Segunda leitura
(Ef 4,30-5,2)
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios
Irmãos: 30 Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação. 31 Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como toda espécie de maldade. 32 Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo. 5,1 Sede imitadores de Deus, como filhos que ele ama. 2 Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Evangelho (Jo 6,41-51)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Eu sou o pão vivo, descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver. Eu sou o pão vivo, descido do céu, Amém, Aleluia, Aleluia!
– O Senhor esteja convosco!
– Ele está no meio de nós!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 41 os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 42 Eles comentavam: “Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?” 43 Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus.’ Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46 Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47 Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50 Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SANTO DO DIA
Santa Clara, patrona da televisão

Origens
Santa Clara nasceu em Assis, Itália, no ano de 1193, em uma nobre família. Destacou-se pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao se deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis, apaixonou-se por esse estilo de vida.
Encontro com Francisco de Assis
Em 1212, quando tinha apenas dezenove anos, a jovem abandonou o seu lar para ir ao encontro de Francisco de Assis, na igreja de Santa Maria dos Anjos. Ela cortou o cabelo e vestiu um modesto hábito de lã, além disso, pronunciou os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
Clara foi, primeiro, para o mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas. Pouco depois, foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.
Clarissas
Ao se dirigir ao convento de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início a uma nova vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de “Damianitas”, depois, como Clara escolheu, elas foram chamadas de “Damas Pobres” e, finalmente, de “Clarissas”.
Seguindo as orientações de Francisco, em 1216, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Porém, conseguiu o “privilégio da pobreza” do Papa Inocêncio III, mantendo o carisma franciscano.
Patrona da televisão 
Em 1226, Francisco de Assis morreu, e Clara acompanhou o funeral dele sem sair do quarto, já que estava doente. Ela via as imagens como se projetadas na parede. Anteriormente a isso, ela teve esse mesmo tipo de visão em uma noite de Natal, quando viu o presépio e pôde assistir ao santo ofício que acontecia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, foi proclamada oficialmente “Patrona da Televisão”.
Outro grande feito dessa santa foi a expulsão dos turcos muçulmanos da cidade de Assis. Ela portava nas mãos o Santíssimo Sacramento.
Páscoa
Santa Clara faleceu, no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade. Foi canonizada no ano de 1255, pelo Papa Alexandre IV.
Minha oração
“Santa Clara, que, seguindo os passos de São Francisco de Assis, iluminou o mundo com a vossa obediência ao Senhor, ajudai-nos a ter um coração como o vosso: humilde, pobre e temente a Deus. Amém!”
Santa Clara, patrona da televisão, rogai por nós!

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SÁBADO, DIA 10 DE AGOSTO DE 2024

SÃO LOURENÇO – DIÁCONO E MÁRTIR
Cor Litúrgica vermelha

Primeira leitura
2 Cor 9,6-10
– Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios: Irmãos, 6“Quem semeia pouco colherá também pouco e quem semeia com largueza colherá também com largueza”. 7Dê cada um conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento; pois Deus “ama quem dá com alegria”. 8Deus é poderoso para vos cumular de toda sorte de graças, para que, em tudo, tenhais sempre o necessário e ainda tenhais de sobra para toda obra boa, 9como está escrito: “Distribuiu generosamente, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre”. 10Aquele que dá a semente ao semeador e lhe dará o pão como alimento, ele mesmo multiplicará as vossas sementes e aumentará os frutos da vossa justiça.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 112,1-2.5-6.7-8.9 (R: 5a)
– Feliz o homem caridoso e prestativo!
R: Feliz o homem caridoso e prestativo

– Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
R: Feliz o homem caridoso e prestativo!

– Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!
R: Feliz o homem caridoso e prestativo!

– Ele não teme receber notícias más: confiando em Deus, seu coração está seguro. Seu coração está tranquilo e nada teme, e confusos há de ver seus inimigos.
R: Feliz o homem caridoso e prestativo!

– Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.
R: Feliz o homem caridoso e prestativo!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida
(Jo 8,12).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 12,24-26
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 24“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto. 25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Lourenço, diácono amigo do Papa Sisto II

Origens 
São Lourenço nasceu na Espanha na primeira metade do século II. Conta-nos a história que São Lourenço tinha grande amizade com o Papa Sisto II, o qual confiou-lhe a função de arquidiácono. Ele administrava os bens e as ofertas para ajudar os pobres, órfãos e viúvas.
Tesouros da Igreja 
No ano 258 d.C., foi publicado um decreto do imperador Valeriano, em que ordenava que todos os bispos, presbíteros e diáconos deveriam ser condenados à morte.
Lourenço, alguns diáconos e o Papa Sisto II foram presos. O Pontífice foi assassinado no dia 6 de agosto. O imperador poupou a vida de Lourenço pedindo que lhe entregasse os “tesouros da Igreja”. Ele reuniu órfãos, cegos, coxos, viúvas e idosos e apresentou ao imperador  dizendo: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem e podem ser encontrados em toda parte”.
Páscoa 
No dia 10 de agosto, São Lourenço também foi martirizado. Segundo uma antiga “Paixão”, coletada por Santo Ambrósio, ele foi queimado em uma grelha. Após a sua morte, o corpo de São Lourenço foi deposto em uma sepultura na Via Tiburtina. No lugar do seu martírio, foi construída uma igreja, dedicada a São Lourenço, em Panisperna.
Minha oração 
“São Lourenço, que nunca desanimastes na fé em Deus, dai-nos o desejo e a força de enfrentar as dificuldades por amor e seguir o Evangelho. Amém!”
São Lourenço, diácono amigo do Papa Sisto II, rogai por nós!

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SEXTA-FEIRA, DIA 09 DE AGOSTO DE 2024

XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM
Cor Litúrgica verde

Primeira leitura
Naum 2,1-3;3,1-3.6-7
– Leitura da profecia de Naum: 2,1“Eis sobre os montes os passos de um mensageiro, que anuncia a paz. Ó Judá, celebra tuas festas, cumpre tuas promessas: nunca mais Belial pisará teu solo; ele foi aniquilado. 3O Senhor há de restaurar a grandeza de Jacó, assim como a grandeza de Is­rael, pois os ladrões os saquearam e devastaram suas videiras. 3,1Ai de ti, cidade sanguinária, cheia de imposturas, cheia de espoliação e de incessante ra­pi­nagem. 2Estalo de chicotes, fragor de rodas, cavalos relinchando, ringir de carros impetuosos, cavaleiros à carga, 3espadas brilhando e lanças reluzentes, trucidados sem conta, mortos aos montes; cadáveres sem fim, tropeça-se sobre os corpos. 6Farei cair sobre ti tuas abominações, e te lançarei em rosto merecidos insultos; de ti farei um exemplo. 7Assim, todos os que te virem, fugirão para longe, dizendo: ‘Nínive está em ruínas! Quem terá compaixão dela? Onde achar quem a console?’”
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl (Dt) 32,35cd-36ab.39abcd.41abcd (R: 39c)
– Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
– Já vem o dia em que serão arruinados e o seu destino se apressa em chegar. Porque o Senhor fará justiça a seu povo e salvará todos aqueles que o servem.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
– Saibam todos que eu sou, somente eu, e não existe outro Deus além de mim: quem mata e faz viver, sou eu somente, sou eu que firo e eu que torno a curar.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
– Se eu afiar a minha espada reluzente e com as minhas próprias mãos fizer justiça, dos adversários todos hei de me vingar e vou retribuir aos que odeiam.
R: Sou eu que tiro a vida, sou eu quem faz viver!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 16,24-28
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. 26De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com seu Reino”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), mártir

Origens
Edith nasceu em Breslávia, na Baixa Silésia, Polônia, em 1891; ela era a 11ª filha de um casal muito fervoroso de judeus. O pai morreu quando ela ainda não tinha completado dois anos. A mãe educou as crianças dentro da religião judaica.
Durante a adolescência, Edith teve uma crise e afastou-se de Deus. Mais tarde, dedicou-se a uma vida de estudos na Universidade de Breslau, tendo como meta a Filosofia.
Fé e ciência 
A sua conversão aconteceu, em 1921, quando ela leu a autobiografia de Santa Teresa d’Ávila durante uma noite. “Quando fechei o livro, disse para mim mesma: é esta a verdade”, declarou ela mais tarde. Recebeu o Batismo e a Crisma, em 1922, contra a vontade dos pais, mas nunca renegou suas raízes judaicas.
Usou seus dons acadêmicos para servir a Deus. Tornou-se professora e Irmã carmelita em Colônia, em 1934, com o nome de Teresa Benedita da Cruz.
Perseguição 
A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se, e por isso Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda, juntamente com sua irmã Rosa, que também foi batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento.
Os bispos católicos dos Países Baixos fizeram um comunicado contra as deportações dos judeus. Em forma de represália, Hitler mandou invadir o convento na Holanda e prender Edith e sua irmã. Elas e mais 244 judeus católicos foram levados para o campo de concentração Auschwitz. Ali, cuidou das crianças encarceradas e ensinou o Evangelho aos presos.
Páscoa 
Edith Stein morreu, em agosto de 1942, juntamente com a sua irmã Rosa nas câmaras de gás de Auschwitz; depois, seu corpo foi queimado. Foi canonizada em Roma, em 1998, pelo então Papa João Paulo II.
Minha oração 
“Ó Santa Teresa Benedita da Cruz, ajuda-me a ter um encontro verdadeiro com Jesus, a fim de morrer para as coisas deste mundo e viver apenas para Ele. Santa Edith Stein, interceda por mim a Deus Pai, para que logo estejamos todos juntos no paraíso. Amém.” 
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), rogai por nós!

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QUINTA-FEIRA, DIA 08 DE AGOSTO DE 2024

SÃO DOMINGOS – PRESBÍTERO E PREGADOR
Cor Litúrgica branca

Primeira leitura
Jr 31,31-34
– Leitura do livro do profeta Jeremias: 31“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; 32não como a aliança que fiz com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor. 33Esta será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o Senhor: imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de ins­crevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. 34Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’; todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 51,12-13.14-15.18-19 (R: 12a)
– Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

– Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrotá-la! (Mt 16,18).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 16,13-23
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto não te aconteçerá!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores

Origens 
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha, em 1170, Espanha. Pertencia a uma família nobre, católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. Na sua família, havia um tio sacerdote. Assim, a vontade de evangelizar já estava presente desde a infância.
O chamado 
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas, aos 24 anos, o chamado ao sacerdócio foi maior e Domingos começou a fazer parte dos Canônicos da Catedral de Osma, a pedido do Bispo Diego. Logo, foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé.
Luta contra a heresia
Durante a Idade Média, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, no sul da França. O Papa Inocêncio III enviou Domingos e Dom Diego para enfrentar os Albigenses e propagar o Evangelho. Porém, com a morte repentina de Diego, Domingos de Gusmão permaneceu sozinho na missão.
Fundador da Ordem dos Frades Predicadores
Em 1215,  Domingos fundou uma Ordem que oferecia uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Em 22 de dezembro de 1217, Papa Honório III emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de “Ordem dos Frades Pregadores”. Eles foram conhecidos como homens sábios, pobres e austeros.
Páscoa 
São Domingos de Gusmão morreu em 6 de agosto de 1221, com 51 anos, no Convento de Bolonha.
Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, que o havia conhecido pessoalmente após 13 anos da sua morte.
Minha oração 
“São Domingos de Gusmão, santo mestre, ajuda-me a sempre a espalhar a verdade de Cristo e lutar contra todo tipo de blasfemia e descrença. Amém.” 
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

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QUARTA-FEIRA, DIA 07 DE AGOSTO DE 2024

18ª Semana do Tempo Comum
COR LITÚRGICA: VERDE

Primeira leitura
(Jr 31,1-7)
Leitura do Livro do Profeta Jeremias
1 “Naquele tempo, diz o Senhor, serei Deus para todas as tribos de Israel, e elas serão meu povo”. 2 Isto diz o Senhor: “Encontrou perdão no deserto o povo que escapara à espada; Israel encaminha-se para o seu descanso”. 3 O Senhor apareceu-me de longe: “Amei-te com amor eterno e te atraí com a misericórdia. 4 De novo te edificarei, serás reedificada, ó jovem nação de Israel; de novo teus tambores ornarão as praças e sairás entre grupos de dançantes. 5 Hás de plantar vinhas nos montes de Samaria; os cultivadores hão de plantar e também colher. 6 Virá o dia em que gritarão os guardas no monte Efraim: ‘Levantai-vos, vamos a Sião, vamos ao Senhor, nosso Deus’. 7 Isto diz o Senhor: Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel'”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

Responsório Jr 31,10.11-12ab.13 (R. cf. 10d)
— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

— Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!”

— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

— Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor.

— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

— Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.

— O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

Evangelho (Mt 15,21-28)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia.
– O Senhor esteja convosco;
– Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21 Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22 Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23 Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24 Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25 Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26 Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27 A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28 Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada. 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SANTO DO DIA
São Sisto e companheiros mártires

Contexto histórico
Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo: terríveis, devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano; e gloriosos, por conta da têmpera dos inúmeros mártires que foram os que mais glorificaram a Deus.
Papado
O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um desses homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e, nesse tempo, semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.
Mártires
Foi decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram, ao mesmo tempo, executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.
Testemunho
Dessa forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram a vida deles em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu. O martírio torna-se um grande testemunho para a comunidade cristã, além de fomentar a fé na vida eterna e na verdade do Evangelho. A comunidade a qual esses homens participavam foi enriquecida e amadurecida pela dor da tragédia transformada em alegria e admiração popular.
A minha oração
“Aos mártires pedimos a fortaleza da fé contra as tentações que vivemos constantemente, além da sabedoria para superar as provações, perseguições e ocasiões de luta. São Sisto, nosso exemplo de pastor, rogamos a intercessão e bênçãos. Amém!” 
São Sisto e companheiros mártires, rogai por nós!

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TERÇA-FEIRA, DIA 06 DE AGOSTO DE 2024

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
Cor Litúrgica branca

Primeira leitura
Dn 7,9-10.13-14
– Leitura da profecia de Daniel: 9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença.14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 97,1-2.5-6.9 (R: 1a9a)
– Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.
R: Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.

– Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
R: Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.

– As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
R: Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.

– Porque vós sois o altíssimo, Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os deuses.
R: Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Eis meu Filho muito amado, nele está meu bem-querer, escutai-o, todos vós! (Mt 17,5).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos: Mc 9,2-10
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si, o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Festa da Transfiguração do Senhor

História
A festa da Transfiguração recorda a dedicação das Basílicas do Monte Tabor, celebrada desde o fim do século V. Esta festa é posterior à da Exaltação da Cruz (14 de setembro), da qual depende a sua data, marcada para 6 de agosto, 40 dias antes da Exaltação da Cruz. A festa começou a ser celebrada também no Ocidente, a partir do século IX, quando foi inserida no calendário romano pelo Papa Calisto III, em 1457: uma ocasião histórica pela feliz recordação da vitória contra os Turcos, ocorrida no ano anterior, que ameaçavam seriamente o Ocidente.
Festa no Oriente
A Transfiguração do Senhor está entre as grandes festas e solenidades da Igreja oriental, vem precedida com a oração das vésperas solene, seguido da grande vigília de oração, é evidente que, para os nossos irmãos orientais, esta festa tem uma importância extraordinária, pois traduz profundamente a teologia da divinização do homem.
Sagrada Escritura
O episódio da Transfiguração chegou até nós por meio dos relatos dos Evangelhos Sinóticos (Mt 17,1-9; Mc 9,2-10; Lc 9,28-36), mas também por meio de uma alusão, contida na Segunda Carta de São Pedro Apóstolo (1.16 a 18), proposta pela forma litúrgica como uma leitura do livro do profeta Daniel (7-9-10.13-14), se a festa for celebrada na semana.
Neste evento prodigioso, Moisés e Elias (a Lei e os Profetas) apareceram conversando com Jesus. Diante de tudo isso, Pedro se voltou para Jesus para expressar a sua admiração e seu temor pelo que ele e os outros dois discípulos tinham visto e em que eles estavam participando: “Rabino, que quer dizer (mestre), é bom estarmos aqui: vamos fazer três tendas, uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias”.
Uma nuvem chegou, símbolo da presença divina como a que acompanha os judeus, (cf. Êxodo 16, 16), que os envolveu com sua sombra, da qual veio uma voz: “Este é o meu Filho amado: escutai-o!”, repetindo o que Deus, o Pai, já havia revelado por ocasião do batismo de Jesus no Jordão, a primeira teofania da Trindade. “Filho Amado” é um dos mais importantes títulos cristológicos, inspirados por (Isaías 42, 1), onde o termo “amor” significa o Servo de Javé, enquanto o convite: “ouvir”, lembra (Deuteronômio 18,25), onde Moisés anuncia a vinda do profeta do fim dos tempos ao qual o povo deve ouvir.
Essa voz e a sombra da nuvem lançaram os discípulos em grande medo, de modo a prostrá-los ao chão. Mas quando os discípulos olharam em volta, não viram senão só Jesus. Esta presença, é o único essencial, é a coisa mais importante a ser encontrada no final de uma grande experiência. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém sobre a experiência teofânica vivida, exceto depois que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos, o que eles não compreenderam.
Teofania
A Transfiguração é, portanto, uma teofania, uma manifestação tanto da vida divina de Cristo como da Trindade. Nesse sentido, o episódio da vida de Jesus é considerado como o batismo de Jesus no Jordão. A voz do Pai declara Jesus como seu filho amado; o Filho está brilhando de luz, símbolo de sua descida divina; o Espírito envolve os discípulos à sombra da nuvem, tornando-se o portador da voz que testemunha a identidade de Jesus. Jesus foi transfigurado aos olhos dos seus discípulos, e até mesmo os olhos dos discípulos foram transfigurados, no sentido de uma transformação de sua capacidade de ver, contemplar, para ser capaz de encontrar em Cristo a glória de Deus através do Espírito Santo.
A minha oração
“Jesus, amigo de todos, assim como manifestastes a Tua glória aos discípulos, Te pedimos que se manifeste a nós, para que Te conheçamos melhor e Te amemos acima de tudo, acima de todos! Que o encontro contigo deixe marcas profundas em nossa história. Amém!”