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TERÇA-FEIRA, DIA 11 DE JULHO DE 2023

SÃO BENTO ABADE E PAI DOS MONGES
(branco)

Primeira leitura
Gn 32,23-33
– Leitura do livro do Gênesis: Naqueles dias, 23Jacó levantou-se ainda de noite, tomou suas duas mulheres, as duas escravas e os onze filhos e passou o vau do Jaboc. 24Depois de tê-los ajudado a passar a torrente, e atravessar tudo o que lhe pertencia, 25Jacó ficou só. E eis que um homem se pôs a lutar com ele até o raiar da aurora. 26Vendo que não podia vencê-lo, este tocou-lhe o nervo da coxa e logo o tendão da coxa de Jacó se deslocou, enquanto lutava com ele. 27O homem disse a Jacó: “Larga-me, pois já surge a aurora”. Mas Jacó respondeu: “Não te largarei, se não me abençoares”. 28O homem perguntou-lhe: “Qual é o teu nome?” Respondeu: “Jacó”. 29Ele lhe disse: “De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste”. 30Perguntou-lhe Jacó: “Dize-me, por favor, o teu nome”. Ele respondeu: “Por que perguntas o meu nome?” E ali mesmo o abençoou. 31Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, dizendo: “Vi Deus face a face e tive poupada a minha vida”. 32Surgiu o sol quando ele atravessava Fanuel; e ia mancando por causa da coxa. 33Por isso os filhos de Israel não comem até hoje o nervo da articulação da coxa, pois Jacó foi ferido nesse nervo.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 17,1.2-3.6-7.8b.15 (R:15a)
– Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!
R: Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

– Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios.
R: Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

– De vossa face é que me venha o julgamento, pois vossos olhos sabem ver o que é justo. Provai meu coração durante a noite, visitai-o, examinai-o pelo fogo, mas em mim não achareis iniquidade.
R: Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

– Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai-me o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós.
R: Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

– Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas. Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença.
R: Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,32-38
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. 34Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. 35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Bento, vida de oração e meditação

São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna.
Por conta das invasões dos bárbaros e indignados, São Bento optou por se retirar e manter-se isolado em uma gruta, nas montanhas da Úmbria.
Vida de meditação e oração
No local, ele dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade.
Era alimentado por um outro monge que, através de um cesto erguido até o penhasco, mantinha-o munido de pão para completar a alimentação quase escassa.
Depois de três anos, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou, nas Regras de São Pacômio e de São Basílio, uma maneira ocidental e romana de vida monástica.
Mosteiro de Monte Cassino
Aos 40 anos, Bento sai da gruta e vai para o sul de Roma a fim de fundar o que viria a ser o maior centro da vida beneditina de todos os tempos, o Mosteiro de Monte Cassino, berço da Ordem dos Beneditinos.
Ao todo, foram mais de 12 mosteiros fundados por ele ao longo da história.
Regra de São Bento
A Regra Beneditina dominou a Europa devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos.
O lema principal era a máxima “Ora et labora” (Oração e trabalho), onde a oração era transformada em trabalho e o trabalho em oração, através da fé e da obediência.
Além disso, a Regra de São Bento deixava todos bem à vontade, e era aplicada e moldada de acordo com a capacidade e as limitações de cada um.
Expansão e consagração
Os mosteiros beneditinos tornaram-se centros de referência e deles saíram vários nomes e ícones da Igreja Católica. Ao todo, foram 23 papas, 5 mil bispos e cerca de 3 mil santos canonizados.
Medalha de São Bento
A medalha de São Bento é um dos maiores símbolos e heranças deixadas por esse santo.
As primeiras medalhas foram confeccionadas dentro do Mosteiro Cassino, e como símbolo principal carregam a cruz, muito usada por Bento em diversas situações de sua vida.
Para Bento, o sinal da cruz era como um sinal de coisas boas sendo feitas, um sinal de vitória contra o mal e a morte.
Em 1742, o Papa Bento XIV aprovou o uso da medalha oficializando-a assim como um instrumento de devoção de fé, ao contrário do que muitos pensavam ser apenas um amuleto de superstição.
Páscoa
Tradicionalmente, tinha-se o falecimento de São Bento como ocorrido em 543 d.C., mas estudos cronológicos mais recentes fixam o ano de 547 d.C. para a sua passagem para a glória.
São Bento tem o título de “padroeiro da Europa”.
Foi canonizado, em 1220, pelo Papa Honório III.
Oração de entrega a São Bento:
“Ó Padre São Bento, ajuda dos que a ti recorrem, aceitai-me sob a Tua Proteção,
defendei-me dos perigos que assaltam a minha vida,
obtém-me a graça do arrependimento sincero e de uma conversão verdadeira,
para que possa reparar os pecados cometidos
e glorificar a Deus todos os dias da minha vida.
Tu que conformaste o teu coração à vontade do Senhor,
recorda-te de mim junto do Altíssimo, para que,
dando-me o perdão de todas as minhas faltas,
Ele me faça forte na prática do bem,
não permita que jamais d’Ele me separe,
receba-me nos coros dos eleitos e, juntamente contigo,
associe-me às fileiras dos santos que, atrás de ti, entraram na Beatitude Celeste.
Deus Onipotente e Eterno,
pelos méritos e exemplo de São Bento,
de Sua Irmã Santa Escolástica e de todos os Santos Monges que estão no Céu
renovai em mim o Vosso Espírito Santo,
dai-me força no combate contra as seduções do maligno,
paciência nas tribulações da vida,
prudência nos perigos.
Aumentai em mim o amor à caridade,
o ardor na obediência
e uma fidelidade humana na prática da vida cristã.
Confrontado pelo Vosso auxílio e pela caridade de todos,
possa eu vos servir com alegria e chegar vitorioso à Pátria Celeste, morada de todos os Santos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”
São Bento, rogai por nós!

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 10 DE JULHO DE 2023

XIV SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 28,10-22a
– Leitura do livro do Gênesis: Naqueles dias, 10Jacó saiu de Bersabeia e dirigiu-se a Harã. 11Chegando a certo lugar, quis passar ali a noite, pois o sol já se havia posto. Tomou uma das pedras do lugar, fez dela travesseiro e ali mesmo adormeceu. 12E viu em sonho uma escada apoiada no chão, com a outra ponta tocando o céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela.
13No alto da escada estava o Senhor que lhe dizia: “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que dormes. 14A tua descendência será como o pó da terra, e te expandirás para o ocidente e o oriente, para o norte e para o sul. Em ti e em tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra. 15Estou contigo e te guardarei onde quer que vás, e te recon­du­zirei a esta terra. Nunca te abandonarei até cumprir o que te prometi”. 16Ao despertar, Jacó disse: “Sem dúvida, o Senhor está neste lugar e eu não sabia”. 17Cheio de pavor, disse: “Como é terrível este lugar! Isto aqui só pode ser a casa de Deus e a porta do céu”. 18Jacó levantou-se bem cedo, tomou a pedra de que tinha feito travesseiro e a pôs de pé para servir de coluna sagrada, derramando óleo sobre ela. 19E deu ao lugar o nome de “Betel”. Antes, porém, a cidade chamava-se Luza. 20Jacó fez um voto, dizendo: “Se Deus estiver comigo e me proteger nesta viagem, dando-me pão para comer e roupa para vestir, 21e se eu voltar são e salvo para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. 22aE esta pedra que ergui como coluna sagrada, será uma ‘morada de Deus’”.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 91,1-2.3-4.14-15ab (R: 2b)
– Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.

– Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra do Senhor onipotente, diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção, sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.

– Do caçador e do seu laço ele te livra. Ele te salva da palavra que destrói. Com suas asas haverá de proteger-te, com seu escudo e suas armas, defender-te.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.

– “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo e protegê-lo, pois meu nome ele conhece. Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo, e a seu lado eu estarei em suas dores”.
R: Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,18-26
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– 18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”. 19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra de seu manto. 21Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Confiança, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante. 23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santo Antônio Percierskij

Antônio, que antes se chamava Antipas, nasceu na Ucrânia no ano de 983. Percierskij, na realidade, não é o seu sobrenome, mas sim um apelido e tem um significado: “da gruta”. Trata-se de uma referência à cela, escavada por ele mesmo, no vale de Dnjepr, próximo a Kiev, que deu origem à vida monástica russa.
Antônio “da gruta”, desde a adolescência, sempre buscou a solidão das cavernas, típicas de sua região, para suas orações contemplativas. Depois viveu, até os quarenta e cinco anos de idade, peregrinando solitário pelos inúmeros mosteiros do monte Athos, na Grécia. Os registros indicam que ele permaneceu alguns anos no mosteiro de Esphigmenon, quando decidiu continuar a vida de penitência e oração na sua pátria. Foi assim que escavou a primeira gruta em Kiev.
Logo surgiram muitos seguidores, e curiosos, que se sentiam atraídos pelos ensinamentos e pela fama de santidade daquele homem de oração e penitência. Todos queriam aprender com o monge sábio e justo, que nunca se mostrava irritado. Era um homem manso e silencioso, pleno de misericórdia com todos. Essa sua personalidade foi muito bem retratada pelo fiel discípulo Nestor, ao escrever “Histórias dos tempos passados”.
Contudo Antônio insistia em viver solitário, enquanto os seus seguidores formavam uma comunidade. Com sua permissão, foram construindo várias celas pela região e, depois, uma primeira igreja. Assim, em 1051, surgiu o “Mosteiro das Grutas”, cuja arquitetura foi projetada integrando as grutas escavadas por esses monges primitivos.
Esse mosteiro se tornou um dos centros religiosos mais importantes de toda a Rússia. A sua comunidade se tornou famosa pela caridade, instrução, prestígio cultural e pelo esplendor da liturgia ortodoxa cristã. Além das belas igrejas que iam surgindo, consideradas verdadeiras obras de arte da arquitetura eslava. Antônio não desejava dirigir todo esse movimento, mas tinha noção exata do que ocorria. Por isso manteve-se como o exemplo da comunidade e a direção ele confiou ao seu discípulo Teodósio, que sedimentou e estabeleceu as regras da vida monástica.
Por perseguição política, Antônio foi obrigado a abandonar Kiev em 1055. Foi refugiar-se próximo a Cernigov, onde criou um outro mosteiro, conservando a regras de vida do anterior, imprimindo a sua marca pelo exemplo na oração, penitência e caridade. Mas no mosteiro de Kiev, haviam permanecido alguns religiosos, guiados pelo discípulo Teodósio, que é considerado co-fundador do mosteiro. Por isso Antônio conseguiu retornar clandestinamente e lá permaneceu recluso até a sua morte, no dia 10 de julho de 1073.
Do Mosteiro da Gruta de Kiev original restou uma parte não muito grande, pois nos anos de 1299 e 1316 foi quase destruído pelas invasões dos tártaros. Em1926, foi fechado pelo regime comunista. Só em 1988 ele foi reaberto definitivamente. Hoje, ele faz parte do patrimônio da humanidade, como um monumento tombado e conservado pela Unesco.
*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br
Santo Antônio Percierskij, rogai por nós.

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DOMINGO, DIA 09 DE JULHO DE 2023

XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Zc 9,9-10
– Leitura da profecia de Zacarias: Assim diz o Senhor: 9“Exulta, cidade de Sião! Rejubila, cidade de Jerusalém! Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria da jumenta.
10Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco de guerreiro, anunciará a paz às nações. “Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar, e desde o rio até os confins da terra”.
– Palavra do senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 145,1-2.8-11.13cd-14 (R: 1b)
– Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

– Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, e bendizer o vosso nome pelos séculos. Todos os dias haverei de bendizer-vos, hei de louvar o vosso nome para sempre.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

– Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

– Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

– O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
R: Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

Segunda leitura
– Leitura da carta de são Paulo aos Romanos: Irmãos: 9Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.
11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós.
12Portanto, irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
 – Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra; os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas!  (Mt 11,25).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 11,25-30

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso.29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Origens
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, Itália. Os pais eram de origem simples e cristãos.
Em setembro de 1875, com apenas 10 anos de idade, emigrou com seus pais para o Brasil, dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, no atual município de Nova Trento, onde deram início à localidade de Vígolo.
Após receber a sua primeira comunhão, com cerca de 12 anos, começou a participar do apostolado paroquial, catequizando os pequenos e visitando os doentes.
Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela. Lá, ela rezava, cuidava dos doentes e instruía as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse.
Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e a amiga Virgínia atuando como enfermeiras.
Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro. Foi aprovada pelo bispo de Curitiba em agosto 1895.
Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.
Ida a São Paulo
Em 1903, foi eleita superiora geral por toda a vida pelas irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no Bairro Ipiranga. Na cidade, ela ocupou-se de cuidar de crianças órfãs, filhos de ex-escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e sofrimento. Tudo feito e aceito para que a Congregação das Irmãzinhas fosse adiante.
Páscoa 
Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento. Teve o braço direito amputado e chegou até a cegueira total.
Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de outubro de 1991, em Florianópolis.
Minha oração
“Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, ajudai-nos a sermos fiéis à virtude do serviço, motivados pelo amor de Deus e a salvação das almas. Amém.” 
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, rogai por nós!

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SÁBADO, DIA 08 DE JULHO DE 2023

XIII SEMANA COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 27,1-5.15-29
– Leitura do livro do Gênesis: 1Quando Isaac ficou velho, seus olhos enfraqueceram e já não podia ver. Chamou, então, o filho mais velho Esaú, e lhe disse: “Meu Filho!” Este respondeu: “Aqui estou!” 2Disse-lhe o pai: “Como vês, já estou velho e não sei qual será o dia da minha morte. 3Toma as tuas armas, as flechas e o arco, e sai para o campo. Se apanhares alguma caça, prepara-me um assado saboroso, 4como sabes que eu gosto, e traze-o para que o coma, e assim te dar a bênção antes de morrer”. 5Rebeca escutava o que Isaac dizia a seu filho Esaú. Esaú saiu para o campo à procura de caça para o pai. 15Rebeca tomou, então, as melhores roupas que o filho mais velho tinha em casa, e vestiu om elas o filho mais novo, Jacó. 16Cobriu-lhe as mãos e a parte lisa do pescoço com peles de cabrito. 17Pôs nas mãos do filho Jacó o assado e o pão que havia preparado. 18Este levou-os ao pai, dizendo: “Meu pai!” “Estou ouvindo”, respondeu Isaac. “Quem és tu, meu filho?” 19E disse Jacó a seu pai: “Eu sou Esaú, teu filho primogênito; fiz como me ordenaste. Levanta-te, senta-te e come da minha caça, para me abençoares”. 20Isaac replicou-lhe: “Como conseguiste achar assim depressa, meu filho?” Ele respondeu: “É o Senhor teu Deus que fez com que isso acontecesse”. 21Isaac disse a Jacó: “Vem cá, meu filho, para que eu te apalpe e veja se és ou não meu filho Esaú”. 22Jacó achegou-se a seu pai Isaac, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú”. 23E não o reconheceu, pois, suas mãos estavam peludas como as do seu filho Esaú. Então, decidiu abençoá-lo. 24Perguntou-lhe ainda: “Tu és, de fato, meu filho Esaú?” Ele respondeu: “Sou”. 25Isaac continuou: “Meu filho, serve-me da tua caça para eu comer e te abençoar”. Jacó serviu-o e ele comeu; trouxe-lhe depois vinho e ele bebeu. 26Disse-lhe então seu pai Isaac: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me”. 27Jacó aproximou-se e o beijou. Quando Isaac sentiu o cheiro das suas roupas, abençoou-o, dizendo: “Este é o cheiro do meu filho: é como o aroma de um campo fértil que o Senhor abençoou! 28Que Deus te conceda o orvalho do céu, e a fertilidade da terra, a abundância de trigo e de vinho. 29Que os povos te sirvam e se prostrem as nações em tua presença. Sê o senhor de teus irmãos, e diante de ti se inclinem os filhos de tua mãe. Maldito seja quem te amaldiçoar, e quem te abençoar, seja bendito!”
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 135,1-2.3-4.5-6. (R: 3a)
– Louvai o Senhor, porque é bom!
R: Louvai o Senhor, porque é bom!
– Louvai o Senhor, bendizei-o; louvai o Senhor, servos seus, que celebrais o louvor em seu templo e habitais junto aos átrios de Deus!
R: Louvai o Senhor, porque é bom!
– Louvai o Senhor, porque é bom; cantai ao seu nome suave! Escolheu para si a Jacó, preferiu Israel por herança.
R: Louvai o Senhor, porque é bom!
– Eu bem sei que o Senhor é tão grande, que é maior do que todos os deuses. Ele faz tudo quanto lhe agrada, nas alturas dos céus e na terra, no oceano e nos fundos abismos.
R: Louvai o Senhor, porque é bom!
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem.
(Jo 10,27).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,14-17

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão. 16Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Beato João Schiavo, fundador da Missão Josefina no Brasil

Origem
João Schiavo nasceu em 8 de julho de 1903, em Sant’Urbano de Montecchio Maggiore, Itália. Era filho de Luiz e Rosa e tinha oito irmãos. Entrou na Congregação dos Josefinos de Murialdo e, em 1919, fez sua primeira Profissão Religiosa. No dia 10 de julho de 1927, com 24 anos, foi ordenado sacerdote.
Vinda ao Brasil 
Quatro anos depois, veio ao Brasil, chegando primeiramente em Jaguarão (RS). Depois, foi para Caxias do Sul (RS), mais especificamente em Ana Rech, local onde foi animador dos seminaristas e noviços, professor, iniciador e diretor da Escola Normal Rural Murialdo.
Padre João Schiavo foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil. A ele se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas, o reconhecimento oficial das escolas e a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros.
Fundador 
Em 1941, fundou o Seminário Josefino de Fazenda Souza, no interior de Caxias do Sul.
Além disso, fundou várias obras voltadas a crianças e jovens pobres: Abrigo de Menores São José, em Caxias do Sul; Obra Social Educacional, em Porto Alegre (Partenon e no Morro da Cruz, respectivamente); Abrigo de Menores em Pelotas e Rio Grande (RS); Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá (SC).
Em 1954, fundou o primeiro grupo das Irmãs Murialdinas de São José, no Brasil. Em 1957, criou em Fazenda Souza, a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, onde atuou como diretor e professor.
Em fevereiro de 1956, deixou o cargo de Superior Provincial, mas continuou prestando serviço à sua Congregação e dedicando-se às Irmãs Murialdinas.
Milagre
Em outubro de 1997, a partir de uma aguda dor intestinal, Juvelino Carra, de Caxias do Sul (RS), foi encaminhado para uma cirurgia de emergência. O médico cirurgião constatou que se tratava de uma trombose mesentérica venosa superior aguda, envolvendo todo o intestino delgado.
Após uma avaliação, o médico desistiu da cirurgia e encaminhou o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser acompanhado até a iminente morte. Os familiares foram informados da situação: “Não há o que fazer a não ser aguardar o óbito”.
Nesse momento, a esposa de Juvelino pegou o santinho com a oração de Padre João Schiavo, e repetia: “Padre João, tu deves sarar meu marido, tu deves ajudá-lo, tu deves reconduzi-lo para casa…”, enquanto apertava forte a imagem, a ponto de amassá-la.
Juvelino começava a dar sinais de melhora, para surpresa de todos. Em sete dias, teve alta hospitalar, sem apresentar problemas ou sequelas.
Páscoa 
Padre João Schiavo faleceu dia 27 de janeiro de 1967.
Sua sepultura está atualmente no interior de uma capela que leva o seu nome, em Fazenda Souza. É local de orações e peregrinações.
Foi beatificado pelo Papa Francisco em 2017.
A minha oração
“Beato João Schiavo, dai-nos, por vossa intercessão, a graça de sermos evangelizadores da Eucaristia e estarmos sempre entregues à vontade de Deus. Amém.”
Beato João Schiavo, fundador da Missão Josefina no Brasil, rogai por nós! 

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SEXTA-FEIRA, DIA 07 DE JULHO DE 2023

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67
– Leitura do livro do Gênesis: 1 Sara viveu cento e vinte e sete anos, 2 e morreu em Cariat Arbe, que é Hebron, em Canaã. Abraão veio fazer luto por Sara e chorá-la. 3 Depois levantou-se de junto da morta e falou aos hititas: 4 “Sou um estrangeiro e hóspede no vosso meio. Cedei-me como propriedade entre vós um lugar de sepultura, onde possa sepultar minha esposa que morreu”. 19 Assim, Abraão sepultou Sa­ra, sua mulher, na caverna do campo de Macpela, em frente de Mambré, que é Hebron, na terra de Canaã. 24,1 Abraão já era velho, de idade avançada, e o Senhor o havia abençoado em tudo. 2 A­braão disse ao servo mais antigo da sua casa, administrador de todos os seus bens: “Põe a mão debaixo da minha coxa 3 e jura-me pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para meu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu moro; 4 mas tu irás à minha terra natal, buscar entre os meus parentes uma mulher para o meu filho Isaac”. 5 E o servo respondeu: “E se a mulher não quiser vir comigo para esta terra, deverei levar teu filho para a terra de onde saíste?” 6 Abraão respondeu: “Guarda-te de levar meu filho de volta para lá. 7 O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da minha terra natal, e que me falou e jurou, dizendo: ‘À tua descendência darei esta terra’, ele mesmo enviará seu anjo diante de ti e trarás de lá uma mulher para meu filho. 8 Porém, se a mulher não quiser vir contigo, ficarás livre deste juramento; mas de maneira alguma levarás meu filho de volta para lá”. 62 Isaac tinha voltado da região do poço de Laai-Rói e morava na terra do Negueb. 63 Ao cair da tarde, Isaac saiu para o campo a passear. Levantando os olhos, viu camelos que chegavam. 64 Re­beca também, erguendo os olhos, viu Isaac. Desceu do Camelo, 65 e perguntou ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo, ao nosso encontro?” O servo respondeu: “É o meu Senhor”. Ela puxou o véu e cobriu o rosto. 66 Então o servo contou a Isaac tudo o que tinha feito. 67 Ele introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe, e recebeu-a por esposa. Isaac amou-a, consolando-se assim da morte da mãe.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 106,1-2.3-4a.4b-5 (R: 1a)
– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
– Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo!
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
– Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.
R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,9-13
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13A­prendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Vilibaldo

São Vilibaldo foi sagrado bispo e enviado para a Alemanha, para ajudar a combater as doutrinas contrárias ao Cristianismo
SÃO_VILIBALDO
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na Inglaterra. Seu pai era o rei Ricardo I. Ainda criança ele foi confiado aos monges beneditinos, que cuidaram de sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge.
Em 720 saiu do mosteiro e na companhia de seu pai e seu irmão seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma. Dois anos depois, sozinho, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.
O Papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, a primeira comunidade beneditina da Europa. Vilibaldo deu então novo fôlego a este celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o estilo de vida espiritual instituído pelo fundador São Bento. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida.
Novamente foi à Roma e daí partiu para evangelizar a Germânia. Em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva para ser consagrado bispo na Alemanha. Tornou-se um bispo itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo. Morreu no dia 07 de julho de 787, num mosteiro na Alemanha.
Reflexão
Vilibaldo, homem de sangue nobre e zelo incomparável pelo Evangelho, soube escolher a melhor parte da vida. Deixou tudo o que tinha para ser missionário cristão. Viveu plenamente seu ministério sacerdotal e dedicou tempo e esforço na conversão dos povos do norte da Europa. Viver a vida como missionário é o apelo que a Igreja faz para todos os batizados. Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais virá por acréscimo.
Oração
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Vilibaldo, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
São Vilibaldo, ROGAI POR NÓS.

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QUINTA-FEIRA, DIA 06 DE JULHO DE 2023

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 22,1-19
– Leitura do livro do Gênesis: Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. 2E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. 3Abraão levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo dois dos seus servos e seu filho Isaac. Depois de ter rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho, para o lugar que Deus lhe havia ordenado. 4No terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar. 5Disse, então, a seus servos: “Esperai aqui com o jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois de adorarmos a Deus, voltaremos a vós”. 6Abraão tomou a lenha para o holocausto e a pôs às costas do seu filho Isaac, enquanto ele levava o fogo e a faca. E os dois continuaram caminhando juntos. 7lsaac disse a Abraão: “Meu pai”. “Que queres, meu filho?”, respondeu ele. E o menino disse: “Temos o fogo e a lenha, mas onde está a vítima para o holo­causto?” 8Abraão respondeu: “Deus providenciará a vítima para o holocausto, meu filho”. E os dois continuaram caminhando juntos. 9Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. 11E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!” 12E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”. 13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. 14Abraão passou a chamar aquele lugar: “O Senhor providenciará”. Donde até hoje se diz: “O monte onde o Senhor providenciará”. 15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e lhe disse: “Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —, uma vez que agiste deste modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descenden­tes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeces­te”. 19Abraão tornou para junto dos seus servos, e, juntos, puse­ram-se a caminho de Bersabeia, onde Abraão passou a morar.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 115,1-2.3-4.5-6.8-9 (R: 9)
– Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.
R: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

– Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei.
R: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

– Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza: eu então invoquei o Senhor “Salvai, ó Senhor, minha vida!”
R: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

– O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes: eu estava oprimido, e salvou-me.
R: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

– Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos.
R: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 9,1-8
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, 3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’? 6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
SANTA MARIA GORETTI

A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de ‘sim’ a Deus e ‘não’ ao pecado
s m goretti
Maria Goretti era uma humilde camponesa que nasceu em 16 de outubro de 1890, na cidade de Corinaldo, na Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criaram os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.
A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até se fixar num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nesta localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli. Este ancião de sessenta anos de idade tinha também dois filhos: Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade.
Alexandre passou a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo até que no dia 05 de julho de 1902 ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu. O jovem tentou convencer Maria a entregar-se a ele e, diante da resitência da menina, Alexandre a golpeou violentamente com uma barra.
Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 06 de julho de 1902, após perdoar seu agressor. Quanto a Alexandre, foi preso e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão foi solto por bom comportamento. Pediu perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.
Em 1950 ela foi canonizada. Nesta solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O Papa Pio XII declarou Santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs.
Reflexão
Na vida desta humilde donzela podemos contemplar um espetáculo digno do céu e da terra. Que a sua história seja exemplo para os pais e mães de família, para que eduquem seus filhos e filhas no seguimento de Cristo, levando-os a viver na santidade, fortaleza e obediência aos conselhos evangélicos. Somente assim será possível enfrentar os desafios da vida com serenidade e confiança.
Oração
Senhor, fonte de toda inocência e amante da castidade, que concedestes à tua serva Maria Goretti a graça do martírio em plena adolescência, concedei-nos a nós, por sua intercessão, a firmeza para cumprir seus mandamentos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Santa Maria Goretti, rogai por nós.

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QUARTA-FEIRA, DIA 05 DE JULHO DE 2023

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 21,5.8-20 
– Leitura do livro do Gênesis: 5Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu o filho Isaac. 8Entretanto, o menino cresceu e foi desmamado; e no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu um grande banquete. 9Sara, porém, viu o filho que a egípcia Agar dera a Abraão brincando com Isaac. 10E disse a Abraão: “Manda embora essa escrava e seu filho, pois o filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac”. 11Abraão ficou muito desgostoso com isso, por se tratar de um filho seu. 12Mas Deus lhe disse: “Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, pois é por Isaac que uma descendência levará o teu nome. 13Mas do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça”. 14Abraão levantou-se de manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os nos ombros dela; depois, entregou-lhe o menino e despediu-a. Ela foi-se embora e andou vagueando pelo deserto de Bersabeia. 15Tendo acabado a água do odre, largou o menino debaixo de um arbusto, 16e foi sentar-se em frente dele, à distância de um tiro de arco. Pois dizia consigo: “Não quero ver o menino morrer”. Assim, ficou sentada defronte ao menino, e pôs-se a gritar e a chorar.
17Deus ouviu o grito do menino e o anjo de Deus chamou do céu a Agar, dizendo: “Que tens Agar? Não tenhas medo, pois Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está. 18Levanta-te, toma o menino e segura-o bem pela mão, porque farei dele um grande povo”.  19Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço de água. Foi então encher o odre e deu de beber ao menino. 20Deus estava com o menino, que cresceu e habitou no deserto, tornando-se um jovem arqueiro.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 34,7-8.10-11.12-13. (R: 7a)
– Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

– Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva.
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

– Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

– Meus filhos, vinde agora e escutai-me: vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus. Qual o homem que não ama a sua vida, procurando ser feliz todos os dias?
R: Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Deus nos gerou pela Palavra da verdade como as primícias de suas criaturas (Tg 1,18).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 8,28-34
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”. 30Ora, a certa distância deles estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.
32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que fosse embora.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA ZACCARIA

Hoje é celebrado Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador dos Padres Barnabitas
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Neste dia 5 de julho, a Igreja celebra a memória litúrgica de Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e da Congregação das Angélicas de São Paulo, um homem apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, que se dedicou intensamente ao serviço da caridade.
Antônio Maria Zaccaria nasceu em Cremona, em 1502, pertencente à rica família dos Zaccaria, de origem genovesa. Era filho único e seu pai faleceu quando ele tinha apenas 2 anos de idade. Na época, sua mãe, com 18 anos, foi cortejada por muitos pretendentes, mas decidiu rejeitar segundas núpcias só para dedicar-se totalmente à educação do filho.
Ainda menino começou a ser reconhecido por sua inteligência, mas sobretudo por sua caridade e humildade. Embora rico, vestia-se com modéstia e, já crescido, escolheu a profissão de médico para ficar mais perto das pessoas humildes, curar-lhe as doenças do corpo, gradativamente, para distribuir-lhe os remédios da alma, o conforto, a esperança, a paz com Deus.
Em 1528, abandonou a medicina e foi ordenado sacerdote. Estabeleceu-se em Milão, onde, com a colaboração de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, mais conhecidos como Barnabitas, porque residiam junto à Igreja de São Barnabé.
A finalidade da nova congregação era a promoção da reforma do clero e dos leigos, não se consideravam monges nem frades, seu carisma específico era evangelizar e administrar os sacramentos.
Com a ajuda da Condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, surgiu a congregação feminina das Angélicas, para a reforma dos mosteiros femininos. A palavra reforma era o emblema de 1500. Antônio Maria Zaccaria não dava importância às palavras, mas aos fatos.
O santo manteve muito presente em sua vida a importância de amar os demais. “Você quer chegar à perfeição? Quer ser, pelo menos, um pouquinho espiritual? Quer amar a Deus, ser seu bom filho e ser amado por Ele? Ame o próximo, oriente-se para o próximo, disponha-se beneficiar o próximo e não a ofendê-lo”, disse em um de seus sermões.
Ele ajudou na preparação do Concílio de Trento, cuja influência ainda persiste na Igreja. Foi também promotor da devoção à Eucaristia e da Adoração ao Santíssimo Sacramento, instituindo as quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Criou ainda os Grupos de Casais, para os leigos, sendo por isso considerado um pioneiro da Pastoral Familiar.
Durante uma de suas missões na Itália meridional, foi acometido por uma epidemia. Sabendo que sua morte se aproximava, voltou para os braços de sua mãe, na casa onde havia nascido.
Morreu aos 37 anos, em 5 de julho de 1539, assistido por sua mãe, que aceitara vida de solidão para não pôr obstáculos à vocação do filho. Foi canonizado em 1897 pelo Papa Leão XIII.
Reflexão
Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos. Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que tem fome de Deus. Dizia: “Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo das coisas do céu” (Sermão 6).
Oração
Santo Antônio Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em santidade. Assim seja. Amém!
Fonte: ACI Digital / Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!

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TERÇA-FEIRA, DIA 04 DE JULHO DE 2023

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 19,15-29 
– Leitura do livro do Gênesis: Naqueles dias, 15os anjos insistiram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. 16Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas – pois o Senhor tivera compaixão dele –, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade. 17Uma vez fora, disseram: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiseres morrer”. 18Ló respondeu: “Não, meu Senhor, eu te peço! 19O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade, salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha, antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida”. E ele lhe disse: 21“Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 23O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 25Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. 27Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor. 28Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha. 29Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades onde Ló havia morado.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 26,2-3.9-10.11-12 (R: 3a)
– Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.
R: Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.

– Provai-me, ó Senhor, e exa­minai-me, sondai meu coração e o meu íntimo! Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; vossa verdade escolhi por meu caminho.
R: Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.

– Não junteis a minha alma à dos malvados, nem minha vida à dos homens sanguinários; eles têm as suas mãos cheias de crime; sua direita está repleta de suborno.
R: Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.

– Eu, porém, vou caminhando na inocência; libertai-me, ó Senhor, tende piedade! Está firme o meu pé na estrada certa; ao Senhor eu bendirei nas assembleias.
R: Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua Palavra (Sl 129,5).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 8,23-27
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
– Glória a vós, Senhor!   
– Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
SANTA ISABEL DE PORTUGAL

Hoje é celebrada Santa Isabel de Portugal, rainha da concórdia e da paz
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“Onde, se não na corte, são mais necessárias as mortificações? Aqui os perigos são maiores”, costumava dizer Santa Isabel de Portugal, cuja memória litúrgica é celebrada neste dia 4 de julho.
Foi dessa forma que a santa viveu, como uma mulher de caridade e reconciliadora, mesmo cercada pelas pompas, intrigas e lutas do reino.
Isabel nasceu na Espanha, em 1271, filha de Pedro II, rei de Aragão. Quando veio ao mundo, seu pai, ainda um jovem príncipe, queria se divertir. Por isso, deixou a menina sob os cuidados de seu avô, Tiago I, o qual levava uma vida voltada para a fé e deu uma educação cristã para a futura rainha.
Quando estava em seu leito de morte, Tiago I acariciou sua neta, então com seis anos, e declarou que ela seria uma pedra preciosa da casa de Aragão, profecia que viria a se concretizar anos mais tarde.
Aos 12 anos, pretendentes pediram Isabel em casamento e seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis.
Era tida como uma das rainhas mais belas da corte espanhola e portuguesa, sendo conhecida também por sua personalidade forte e doce, sua inteligência e diplomacia. Foi um grande testemunho de esposa cristã, mulher de oração e centrada na Eucaristia.
Deu à luz dois filhos: Constância, que viria a se tornar rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal e que viveu muito conflitos com o pai, mediados e reconciliados pela santa.
Isabel viu seu marido se lançar a numerosas aventuras extraconjugais, que a humilhavam diante todos. Porém, mostrou-se magnânima no perdão, chegando até mesmo a criar os filhos frutos desses relacionamentos, com o mesmo afeto que dedicava aos seus próprios filhos.
Certa vez, porém, seu marido se deixou tomar pelo ciúme e deu créditos às calúnias e insinuações de um cortesão que não conseguiu se aproximar de Isabel. Foi grande o sofrimento da rainha, mas ela não desistiu e conseguiu provar sua inocência.
Em meio aos dramas familiares, Isabel ainda dedicava atenção às disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, destacando-se como única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação.
Por outro lado, tinha grande preocupação pelos mais necessitados. Ocupava seu tempo ajudando os pobres, os enfermos, por meio da caridade e da piedade. Construiu o hospital dos inocentes, para receber crianças cujas mães desejavam abandonar.
Conta a tradição popular que, certa vez, a rainha saia para distribuir pães aos desfavorecidos durante o inverno, quando o rei Dinis a interceptou o perguntou o que levava no regaço. Ela responde: “São rosas”. O rei questionou como poderia haver rosas naquela estação, ao que Isabel expôs o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que tinha ocultado.
Isabel também construiu o Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, o mosteiro cisterciense de Almoste e o Santuário do Espírito Santo em Alenquer.
Quando o rei Dinis morreu, a rainha se recolheu no Mosteiro de Santa Clara, ingressando na Ordem Terceira Franciscana. Abdicou de seu título de nobreza, depositou sua coroa no altar de São Tiago de Compostela e doou sua fortuna pessoal para as obras de caridade.
Isabel partiu para a Casa do Pai no dia 4 de julho de 1336, em Estremoz, e foi sepultada no Mosteiro de Coimbra. Em 1665, foi canonizada pelo Papa Urbano VIII. Foi declarada padroeira de Portugal e é invocada como “a rainha santa da concórdia e da paz”.
Reflexão
Isabel de Portugal é a figura da mulher que encontrou em Deus as forças necessárias para vencer os desafios da vida. Sua fortaleza e constância eram marcas registradas de sua vida. Mas as dificuldades da vida nunca a impediram de dedicar tempo à caridade e ao cuidado com os mais pobres. Neles, Isabel via a figura do próprio Cristo. Sejamos nós também constantes na fé e solícitos ao trabalho com os mais abandonados.
Oração
Guardai-nos, Senhor, sob a vossa proteção e pela intercessão de Santa Isabel fazei-nos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, vosso Filho e senhor Nosso. Amém!
Fontes: ACI Digital/A12
Santa Isabel de Portugal, rogai por nós!

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SEGUNDA-FEIRA, DIA 03 DE JULHO DE 2023

SÃO TOMÉ, APOSTOLO
(vermelho)

Primeira leitura
Ef 2,19-22
– Leitura da carta de são Paulo aos Efésios: Irmãos, 19já não sois mais estrangeiros nem mi­grantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo Santo no Senhor. 22E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 117,1-2 (R: Mc 16,15)
– Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
R: Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.

– Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos festejai-o!
R: Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.

– Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
R: Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Acreditastes, Tomé, porque me vistes. Felizes os que creem sem ter visto
(Jo 20,29)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João: Jo 20,24-29
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João
– Glória a vós, Senhor!   
– 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Tomé Apóstolo

Testemunho Bíblico
Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. Os outros discípulos lhe disseram: “Vimos o Senhor!”. Mas ele lhes disse: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não acreditarei”. Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A Paz esteja com vocês!”. Depois, disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e acredite”. Disse-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Então Jesus lhe disse: “Você acreditou porque me viu! Felizes os que não viram e acreditarão». (Jo 20,24-29)
Tomé incrédulo? 
Geralmente, quando se fala de São Tomé, começa-se de trás para frente: depois da ressurreição, por não estar presente na aparição de Jesus aos Apóstolos, não acreditou no que lhe disseram. Porém, ninguém tem o direito de pensar que Tomé era uma pessoa tépida ou, pior ainda, um pecador. Era apenas um homem cuja fé profunda ainda devia ser posta à dura prova da vida, que ele não escondia: expôs suas dúvidas e fez a Jesus as perguntas que brotavam do seu coração. Por exemplo: quando Jesus voltou a Betânia, onde seu amigo Lázaro tinha falecido, os discípulos ficaram com medo, porque, na Judeia, o clima não era nada favorável. Ali, Tomé demonstrou não ter medo de nada, a ponto de dizer: “Vamos morrer com Ele”. Durante a Última Ceia também, quando Cristo disse que ia preparar um lugar para todos na Casa do Pai, Tomé ficou desorientado. Por isso, perguntou ao Senhor para onde ia, e qual seria o caminho para chegar lá. Então, Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida!”.
Incredulidade do Apóstolo como estereótipo
Toda a comunidade dos Apóstolos estava abalada pela morte de Jesus e pelas violências que padeceu. Porém, ao ressuscitar, Jesus apareceu, imediatamente, aos seus discípulos para tranquilizá-los. Tomé não estava lá naquele momento, e por isso não acreditou no que diziam. Talvez, por causa da sua teimosia inata ou por sentir de estar ausente, quis tocar as feridas dos cravos e nas mãos, e também no peito de Jesus. Afinal, ele era um homem como todos. Por isso, Jesus o satisfez ao voltar oito dias depois. Assim, Tomé acreditou, imediatamente, a ponto de confessar: “Meu Senhor e meu Deus!”, como ninguém jamais havia feito. Por fim, Jesus fez uma promessa, que servia para toda a humanidade, até o fim dos tempos: “Felizes dos que acreditarão sem ter visto”. O Papa São Gregório Magno, meditando essa realidade de São Tomé, diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos em Suas chagas, e curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
A missão do discípulo
Sabemos que Tomé não era muito instruído, mas, certamente, compensava esta lacuna pelo imenso amor que sentia por Jesus. Segundo a tradição, o Apóstolo recebeu a missão de evangelizar a Síria e, depois, a cidade de Edessa, da qual partiu para fundar a primeira comunidade cristã na Babilônia, Mesopotâmia, onde permaneceu sete anos. Dalí, embarcou para a Índia. De Muziris, onde já havia comunidade judaica promissora, que se tornou cristã, rapidamente atravessou todo o país até chegar à China, sempre e somente por amor ao Evangelho. Ao voltar à Índia, foi martirizado, transpassado por uma lança, na atual Chennai, em 3 de julho de 72.
A minha oração
“Ó Santo Apóstolo, predileto do Senhor, com tua incredulidade curou a nossa, com tua audácia tocaste no corpo glorioso do Senhor. Ensinai-nos a crer sem precedências e a provar da ressurreição do divino Mestre. Amém!”
São Tomé , rogai por nós!

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QUINTA-FEIRA, DIA 29 DE JUNHO DE 2023

XII SEMANA COMUM
(verde)

Primeira leitura
Gn 16,6b-12.15-16
– Leitura do livro do Gênesis. Naqueles dias, 6bSarai maltratou tanto Agar que ela fugiu. 7Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8“Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Ela respondeu: “Estou fugindo de Sarai, minha senhora”. 9E o anjo do Senhor lhe disse: “Volta para a tua senhora e sê submissa a ela”. 10E acrescentou: “Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar”. 11Disse, ainda, o anjo do Senhor: “Olha, estás grávida, e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos”.15Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 106,1-2.3-4a.4b-5 (R: 1a)
– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.
– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?
R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.
– Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais a vosso povo!
R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.
– Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.
R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Quem me ama, realmente, guardará minhas palavras, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 7,21-29

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu en­sina­mento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
São Pedro e São Paulo

Ambos fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.
São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas
São Pedro e São Paulo
São Pedro e São Paulo, ROGAI POR NÓS.