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QUINTA-FEIRA, DIA 31 DE OUTUBRO DE 2024

XXX SEMANA COMUM
Cor Litúrgica verde

Após a leitura da liturgia diaria, leia também sobre como ganhar indulgência plenária nos dias 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08 de novembro.

Primeira leitura
Ef 6,10-20
– Leitura da carta de são Paulo aos Efésios: 10Para terminar, irmãos, confortai-vos no Senhor, e no domínio de sua força, 11revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. 12Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. 13Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. 14De pé, portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da justiça 15e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da paz. 16Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas ardentes do Maligno. 17Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do espírito, isto é, a Palavra de Deus. 18Com preces e súplicas de vária ordem, orai em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiai com toda a perseverança, intercedendo por todos os santos. 19Orai também por mim, para que a palavra seja posta em minha boca para anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, 20do qual sou embaixador acorrentado. Possa eu, como é minha obrigação, proclamá-lo com toda a ousadia.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 144,1.2.9-10 (R: 1a)
– Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
R: Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
– Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta  e meus dedos treinou para a guerra;
R: Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
– Ele é meu amor e meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.
R: Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
– Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vosnas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo;
R: Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
Aclamação ao santo Evangelho.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
 – Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! Glória a Deus nos altos céus e na terra paz aos homens! (Lc 19,38; 2,14).
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas:Lc 13,31-35

– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
– 31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!

SANTO DO DIA
Santo Afonso Rodrigues, padroeiro de Palma de Maiorca

Origens 
Natural de Segóvia, na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve de interromper seus estudos no primário, pois, com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares, que amou tanto quanto os dois filhos, mas infelizmente, todos, com o tempo, faleceram.
A Crise Espiritual 
Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e, dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso; e, assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. 
Entrou para a Companhia de Jesus
No ano de 1571, aos 38 anos, iniciou seu noviciado. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão. Sua vida foi uma esplêndida realização da vocação. Depois do noviciado, foi enviado para o Colégio de formação Monte de Sião em Palma de Maiorca. No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro; e a todos prestava vários serviços e, dentre as virtudes heroicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, a obediência foi a sua prova de verdadeira humildade.
Santo Afonso Rodrigues: Homem Simples 
Vontade de Deus 
Santo Afonso Rodrigues sabia ser simples, pois aceitava, com amor, toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Esse santo encantador, com sua espiritualidade, ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver, um de seus filhos espirituais mais notáveis, quanto ao futuro apostolado na Colômbia.
Alma que suplicava Deus 
Sua alma era sedenta de Deus: “A oração que tem é uma súplica a Deus e a Nossa Senhora de quatro amores: o amor de Deus; o amor de Jesus Cristo; o amor a Santíssima Virgem e o amor de uns para com os outros”. Em sua íntima relação com Deus, Maria sempre esteve presente. 
Páscoa
Passou o resto da sua vida como porteiro em um convento da Ilha de Maiorca, onde foi exemplo de humildade, obediência, constância e santidade. Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617. Foi canonizado em 15 de janeiro de 1888, por Leão XIII. Ele é o santo padroeiro dos goleiros e lanterninhas, e padroeiro de Palma de Maiorca. 
Minha oração
“Santo Afonso, que, por sua obediência, conquistastes o Céu, dai-nos a graça de imitar essa virtude assim como o teu modelo de humildade. Ensina-nos a reconhecer Jesus nos trabalhos mais simples e desprezados. Amém!”
Santo Afonso Rodrigues , rogai por nós!

O que é indulgência plenária?

Como alcançá-la nos dias 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08 de novembro?

A doutrina e o uso das indulgências na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, e na Tradição da Igreja.
O Manual das Indulgências, aprovado pelo Papa São Paulo VI, na Constituição das Indulgências (1967), explica o que é a Indulgência: “Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Norma 1 do Manual das Indulgências).
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (n. 1498).
Com obter uma indulgência plenária?
A indulgência plenária cancela todas as penas temporais que a alma teria de cumprir no purgatório para chegar à santificação perfeita. A indulgência parcial cancela parte dessas penas.
O pecado tem duas consequências, a culpa e a pena. A culpa é perdoada na confissão; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador, na Igreja e nos outros, e que precisa ser reparada, é eliminada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial.
De acordo com o Manual das Indulgências, para se ganhar uma indulgência plenária (uma vez por dia apenas), para si mesmo ou para as almas, deve-se fazer:
1) uma confissão individual rejeitando todos os pecados (basta uma confissão para várias indulgências);
2) receber a Sagrada Eucaristia;
3) rezar pelo Papa ao menos um Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. Não é necessário que tudo seja feito no mesmo dia.
Confissão e prática de oração
Além disso, escolher e realizar uma dessas práticas:
1 – adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora (concessão n. 3); ou
2 – leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora (concessão n. 50); ou
3 – piedoso exercício da Via-Sacra (concessão n. 63); ou
4 – recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório, na família; ou na comunidade religiosa ou em piedosa associação (concessão n. 63).